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Diário Liberdade - Poucos meses depois da sua eleiçom no cargo, conversamos com o novo presidente da Comissom Lingüística da AGAL. 


Depois de longos anos de presidência do catedrático de Língua e Literatura Galega e Portuguesa José Luís Rodrigues, o professor de Traduçom e Interpretaçom na Universidade de Vigo Carlos Garrido representa umha nova geraçom de cientistas vocacionados à área lingüística num país em pleno processo de substituiçom devida à imposiçom do espanhol. 

O professor Garrido, poligloto especialista em lexicografia, é, com o seu antecessor no cargo, um firme defensor da unidade lingüística galego-luso-brasileira. Com ele falamos sobre o reintegracionismo, sobre a Comissom Lingüística da AGAL e sobre o estado de saúde do galego, numha etapa marcada pola necessidade de se adaptar, de algumha forma, a escrita galega em funçom do Acordo Ortográfico da língua portuguesa.

Diário Liberdade - A Comissom Lingüística da AGAL foi, na primeira metade da década de 80, o organismo encarregado de elaborar e propor um padrom para o galego que rompesse com o isolacionismo patrocionado pola nova Junta da Galiza (governada pola Alianza Popular de Gerardo Fernández Albor). O intuito era, continua a ser, encaminhar o nosso idioma em direcçom ao ámbito lusófono. Que avaliaçom fás, quase três décadas mais tarde, do resultado de aquela proposta rupturista da AGAL presidida por Maria do Carmo Henriques Salido?

Carlos Garrido -  Bom, acho a pergunta muito interessante e muito densa. Naturalmente, a resposta terá que ser muito sintética... e devo dizer, à partida, que a fundaçom da Associaçom Galega da Língua e a proposta normativa elaborada pola sua Comissom Lingüística nom fôrom rupturistas com a tradiçom histórica do galeguismo, desde os tempos do Ressurgimento literário do Século XIX. Lembremos que a academia galega já foi fundada com o objectivo fundamental de fornecer umha gramática e um dicionário ao galego, entendido como variante do galego-português. Esta ideia mesmo já está presente no discurso inaugural de Manuel Murguia.

Nesse sentido, tanto a fundaçom da AGAL como a proposta codificadora da sua Comissom Lingüística em absoluto som rupturistas e devemos atribuir esse adjectivo à proposta da Real Academia Galega e do Instituto da Língua Galega do ano 1981. Dito isto, podemos entender que o adjectivo 'rupturista' tenha justificaçom, dado que havia umha inércia que, finalmente, ficou plasmada na normativa isolacionista, de subordinar o galego ao castelhano, também do ponto de vista da codificaçom.

Eu, pessoalmente, considero um acto de coragem civil a iniciativa de fundaçom da AGAL, e um marco da história contemporánea do galego o estabelecimento da codificaçom ortográfica e morfológica da sua Comissom Lingüística.

Devo dizer que aderim ao reintegracionismo deslumbrado por essa normativa; nom propriamente pola leitura do Estudo Crítico ou do Prontuário, mas, previamente, de umha obra de Ricardo Carvalho Calero, que se identificava plenamente com essa proposta: Do Galego e Da Galiza. Deslumbrado porque, nessa escrita, estava reflectido, com grande perfeiçom, aquilo que é a substáncia do galego e, ao mesmo tempo, o cariz internacional da nossa língua.

Além do grande valor filológico dessa iniciativa civil, umha avaliaçom do ponto de vista sociolingüístico do destino que tem tido esta proposta, devo dizer que pode avaliar-se como adiantada aos tempos, mas nom por revolucionária ou rupturista, e sim adiantada à sociedade por estar esta dominada polo obscurantismo, a irracionalidade, a falta de democracia...

Pessoalmente, penso que os limites do reintegracionismo, na Galiza actual e na de há 30 anos, som os limites da democracia e do senso comum ou da racionalidade.

Apesar de que já poucos negam a conveniência de um relacionamento estreito da Galiza com os países de língua oficial portuguesa, o isolacionalismo continua a ser o sustento filosófico e prático da instituiçons autonómicas. Em geral, som escassíssimas iniciativas oficiais de aproximaçom a esse mundo. Pode acontecer que o reintegracionismo acabe "vencendo" numha Galiza já definitivamente espanholizada?

Pode... mas esperemos que nom seja assim. Os indícios para a nossa causa nesta altura som assustadores, pois o ritmo de desgaleguizaçom entre as geraçons é enorme; por outro lado, a incorporaçom de neofalantes à língua é realmente reduzida. Estes dous factores ponhem em risco a sobrevivência do galego no século XXI, mas penso que, felizmente, ainda nom chegamos ao chamado 'ponto sem retorno'. Acho que a situaçom, parafraseando a frase célebre de Carvalho Calero, pode e deve ser rectificada. Ainda estamos a tempo e nisso estamos empenhados, no reintegracionismo com muito mais eficácia do que no oficialismo isolacionista.

Consideras que, decorrida quase umha década de século XXI e com a Internet em boa parte dos lares galegos e com a tendência para à assunçom do Acordo Ortográfico no conjunto dos países lusófonos, continua a ser operativa a existência de um padrom nacional galego diferenciado, como o proposto pola Comissom Lingüística que presides?

À partida, devemos esclarecer umha circunstáncia importante, porque a desconsideraçom da circunstáncia que vou explicar a seguir tem levado, recentemente, à confusom entre os reintegracionistas galegos. Refiro-me ao conceito de padrom, ou do que é um sistema de codificaçom de umha modalidade lingüística, neste caso o galego.

Deve ter-se em conta que a codificaçom abrange diversos sectores e nom unicamente o ortográfico, como algumhas pessoas pensam. A ortografia é muito importante, mas nom é o único nem o mais importante dos sectores que umha codificaçom deve abranger; nomeadamente, devem ser objecto de regulaçom o léxico, a mofossintaxe e a prosódia, aspectos estes que nom som alcançados polo Acordo Ortográfico luso-brasileiro de 1990. O Acordo afecta unicamente alguns capítulos da ortografia, nom alterando os outros.

Dito o anterior, vários dos sectores que acabei de mencionar som 'irredutíveis', no sentido de que nom poderiam ser alterados à vontade sem que se produzisse um 'cataclismo' lingüístico. Por muito que queiramos aproximar o galego das outras variantes do sistema, por muito que mesmo quigéssemos realizar umha unificaçom total, tal sempre depararia com a realidade de que a variante galega tem umha prosódia diferente da brasileira e da lusitana; que tem um léxico particular, com algumhas peculiaridades que devem ser atendidas; e que tem mesmo alguns traços morfossintácticos próprios. Entom, do ponto de vista da racionalidade, nom aspirando a um 'cataclismo', poderíamos progredir na unificaçom ortográfica, mas o natural seria preservarmos esses traços peculiares que manifesta o galego nesses ámbitos.

Isto temo-lo claro, por exemplo, ao confontarmos precisamente através da Internet, textos escritos por brasileiros com textos escritos por portugueses. Por muito que ambos empreguem o Acordo Ortográfico de 90, continuam a ser patentes peculiaridades que afastam esses textos, como acontece com a colocaçom dos pronomes átonos, ou com o uso do artigo em certos contextos, diferentes no Brasil e em Portugal, para nom falarmos da prosódia, da fonética e da fonologia quando os textos forem orais.

Portanto, umha unificaçom plena nom pode ser atingida nem provavelmente desejável, porque a identidade também é um factor ou umha riqueza a ter em conta. A este respeito, gostava de acrescentar a seguinte ideia: o 'cataclismo' a que antes aludim seria no nosso caso umha unificaçom plena que suporia o fim do galego. Se o galego tivesse que ser recuperado a partir do zero, entom sim seria factível umha aproximaçom prosódica, morfossintáctica... plena, mas umha vez que aspiramos a manter a presença do galego de maneira natural na Galiza, a codificaçom, inclusive ortográfica, deverá cingir-se à realidade lingüística e comunicativa própria do País. 150210_cgarrido02.jpg

Também temos que ter em conta que o padrom proposto pola AGAL pode ser interpretado como fim em si próprio ou transiçom para um plano de maior unificaçom com o lusitano. A este respeito, considero que numha situaçom de normalidade caberia à Galiza umha soluçom ainda mais convergente com o lusitano do que a que hoje é proposta pola Comissom Lingüística da AGAL. Ora, devemos ter em conta que esta proposta de codificaçom ortográfica é a que mais bem reflecte a textura do galego, com mais perfeiçom do que o faria o padrom lusitano actual.

O caso emblemático seria a diferenciaçom entre as terminaçons -om e -ám em pares tipo 'camiom' vs. capitám, que ficariam menos especificadas, do ponto de vista gráfico, com a ortografia do lusitano. Poderia chegar a ser rendível sacrificar esse grau de especifidade num contexto de maior normalidade social, em benefício de umha maior comunicatividade internacional, mas mesmo assim, continuariam a marcar identidade a morfossintaxe e a prosódia próprias galegas.

Em relaçom ao Acordo, que posiçom mantém a Comissom que presides? Vai haver mudanças na norma proposta pola AGAL? Quais?

A valorizaçom que a Comissom Lingüística fijo num comunicado publicado há já uns meses é nitidamente positiva, porque aproxima a praxe ortográfica das duas margens do Atlántico, o que favorece o prestígio e a eficácia comunicativa da nossa língua. Ora, a Comissom Lingüística deve-se sempre à realidade da língua na Galiza e, nesse sentido, vai proceder, naturalmente, a umha actualizaçom da sua codificaçom ortográfica, mas, ao mesmo tempo, adaptará as características do Acordo às peculiaridades galegas. Nom renunciará a traços constitutivos da proposta codificadora da Comissom Lingüística, como o que antes mencionei e outros, mas serám adoptadas algumhas das novidades ortográficas que figuram no Acordo de 1990.

Que medidas deveriam ser tomadas polas instituiçons da Galiza para, inclusive sem romper o ordenamento jurídico espanhol, favorecer um relacionamento com Portugal e com os restantes países lusófonos?

Há umha miríade medidas que podiam ser adoptadas. Para já, medidas que teriam grande repercussom social seriam as relacionadas com os media, como a recepçom na Galiza do sinal de televisom e rádio de Portugal seria umha medida muito interessante, com repercussom social e que, de resto, só cumpririam umha série de directivas e acordos que vigoram no ámbito da Uniom Europeia.

No ámbito do ensino, a incorporaçom do português, nem que seja como língua “estrangeira” seria também interessante. Digo “nem que seja como 'língua estrangeira'” porque num país minimamente normalizado, o português seria ensinado em todos os níveis educativos, integrado com o galego, naturalmente.

Quando digo 'português', estou a referir-me às variantes lusitana e brasileira do galego-português.

No mundo editorial, eu como professor de Traduçom, acho sangrante que em todos os níveis educativos, mesmo no universitário, esteja a ser desconsiderada a riqueza que incorporam os dicionários bilingues que incorporam o português: nas aulas de Língua, de Latim, de Grego, de Inglês, de Francês, de Alemám, etc, é inconcebível que se estejam a utilizar dicionários bilingues castelhanos e nom os luso-brasileiros, mesmo por parte de docentes pretensamente galeguistas.

Enfim, haveria muitíssimos campos para trabalhar no sentido da aproximaçom lingüística galego-portuguesa; ideias nom faltam, fai falta é ter umha mínima vontade política de trabalhar nesse sentido.

Como especialista em lexicografia, sabes que é nos campos semánticos ligados à vida urbana e à modernidade que o galego tem mais problemas de inovaçom, detectando-se umha importante influência do espanhol. Que critérios pensas que devem adoptar-se para a recuperaçom do nosso vocabulário e na hora de propor um padrom lexical galego?

Antes de mais, as pessoas responsabilizadas por modernizar o léxico galego devem ter claro que, no ámbito das realidades modernas, nom digamos já nas tecnificadas, relacionadas com a ciência, o galego nom tem praticamente capacidade neológica desde os séculos XIV ou XV. Isso significa que essas realidades, ou nom tenhem nome actualmente em galego ou o nome que os galegos lhes damos é simplesmente o castelhano.

Umha codificaçom que aspire minimamente a preservar a dignidade e a utilidade do galego nom pode admitir essa suplência maciça do castelhano, essa maciça invasom de castelhanismos que denotam os conceitos modernos, em muitos casos prestigiados, o que, por outro lado, acarreta, do ponto de vista sociolingüístico, umha clara agressom ao galego.

Umha vez que partimos da ideia de que o galego sofre estagnaçom lexical, o que cumpre nesta altura é incorporar maciçamente léxico, nessas áreas, do modo mais eficaz, do ponto de vista sociolingüístico e comunicativo, e do modo mais natural possível. Esse modo nom é outro que por convergência com o luso-brasileiro.

Podem, depois, suscitar-se alguns problemas de tipo secundário neste processo de modernizaçom do léxico, como seria, por exemplo, o caso de a soluçom lusitana nom coincidir com a brasileira, e alguns outros. Em cada, caso, deverám ser considerados por parte dos técnicos, mas, em princípio, com esta filosofia geral chegaria para todos os utentes poderem enriquecer o seu léxico galego de umha maneira eficaz e coordenada. É, de facto, muito importante haver coordenaçom, e nom as iniciativas individuais que levam à dispersom e à ineficácia comunicativa.

Que opinas da qualidade do galego existente nos meios de comunicaçom da Galiza?

Em linhas gerais, vejo-a bastante deficiente. Quando o meio de comunicaçom é de expressom oral, dá nas vistas a falta de autenticidade prosódica, existindo, claro, notáveis excepçons.

Precisamente para os neofalantes de galego, como eu sou, isso constitui umha grave carência para melhorarmos, porque nom chega a disponibilizar-se à sociedade um modelo prosódico autêntico e culto. No caso global de todos os meios de carácter escrito, as deficiências som também evidentes e, no campo do léxico, grassam os castelhanismos de toda a espécie e nom só no ámbito da estagnaçom e da suplência a que antes aludíamos, nos campos semánticos modernos, mas também em ámbitos tradicionais que tenhem nome em galego desde os inícios da língua: os chamados castelhanismos substitutórios. Vemo-los na imprensa por parte de redactores profissionais.

Um outro problema do léxico ligado aos meios de comunicaçom é que nom se tenhem adoptado medidas eficazes para ir além da variaçom geográfica. Lembro há uns anos, quando se produziu a irrupçom de umha doença, a chamada pneumonia dos legionários, que eu figem recensom de todas as vozes aparecidas nos meios de comunicaçom para se referirem em galego a esse fenómeno. Cheguei a registar até seis vozes diferentes: uns utlizárom 'brote', castelhanismo suplente, outros 'broto', 'gromo', et cetera. Isto nom responde a umha situaçom normal do galego e, aí, o recurso ao luso-brasileiro solucionaria muitos destes problemas [a soluçom reintegracionista para este conceito é a forma convergente 'surto', utilizada tanto em Portugal como no Brasil e nos países africanos de expressom portuguesa].

Na morfossintaxe há também nos meios bastantes deficiências. Para já, a maior parte dos redactores ignoram a existência do infintivo flexionado e do futuro do conjuntivo, apesar de ter sido este ultimamente incorporado às normas da RAG, com recomendaçom de ser utilizado...

150210_cgarrido03.jpgÉ evidente que na Galiza e em Portugal, nom falamos "igual". Essa diferença na fala é colocada por alguns como impedimento para a consideraçom das falas a norte e sul do Minho como parte de um único idioma.

Devemos ter em conta que as línguas de domínio geográfico extenso, como é de facto o galego-português, nom se apresentam de modo uniforme em todo o seu território, nem todos os países que tenhem essa língua como veículo comunicativo a utilizam de igual maneira. Isto, entom, é algo que nom acontece só com o galego-português; acontece, no ámbito europeu, por exemplo no caso do alemám, nom falando-se igual essa língua na Suíça e na própria Alemanha, ao ponto de os filmes falados em alemám da Suíça precisarem de ser legendados quando passados nas televisons alemás.

Se isto acontece no quadro europeu, como nom vai ser assim quando estamos a considerar umha língua com presença em continentes diferentes. É lógico nom haver umha plena coincidência nos traços lingüísticos entre o galego, o lusitano, o brasileiro e outras variantes da língua, mas isso nom obsta para que devamos aspirar a umha unidade ortográfica e lexical, sobretodo em ámbitos particularmente necessitados de unidade, como podem ser por exemplo o léxico especializado, o científico, o técnico, et cetera.

Trata-se de vincar o que é a unidade, mas com diversidade dentro dessa unidade, como de facto fai a língua espanhola, que em todos os países onde é falada recorre à mesma ortografia, com evidentes sotaques particulares e tendendo para utilizar o mesmo léxico especializado.

O galego-português deve também configurar-se como língua policêntrica, com vários centros ou normas, caracterizadas por pequenas particularidades. Aí entraria a norma ou centro galego, para completar o quadro do sistema galego-português.

Também há quem diga que a reintegracionista é umha proposta elitista...

Umha língua, para ser veículo natural e eficaz de expressom, tem que ser utilizado por todos os membros da comunidade, que responderám a “tipologias” variadas. Se o galego sobreviver, será como veículo expressivo tanto de eruditos como de pessoas de pouca formaçom intelectual, da expressom coloquial e da especializada, etc.

Em segundo lugar, nom podemos aceitar, também aqui parafraseando Carvalho Calero, que o popular seja o castelhano e o erudito seja o autenticamente galego. Acontece é que em muitos casos esses traços pretensamente populares som os castelhanos impostos por um processo de colonizaçom cultural, já multi-secular. Em benefício da dignidade dos galegos, teremos de proceder a expurgar esses traços de inautenticidade, por muito estendidos que estiverem, e proceder a restaurar os traços próprios do galego que som, numha esmagadora maioria dos casos, comum ao lusitano e ao brasileiro.

Alguns representantes do galeguismo oficialista, num tom bastante demagógico, propagam a ideia de o reintegracionismo ser elitista, quando na realidade essas pessoas utilizam um código galego que está, felizmente, bastante cheio de palavras incorporadas a partir do luso-brasileiro. Estou a referir-me a alguns escritores que se tenhem manifestado furibundamente contra o reintegracionismo lingüístico mas, em simultáneo, a qualidade da língua literária que utilizam descansa, fundamentalmente, na incorporaçom de elementos de léxico e de estilemas luso-brasileiros.

Esta atitude poderia ser avaliada precisamente como profundamente antidemocrática, no sentido de que caberia intepretar que o escritor, para atingir umha posiçom de destaque na comunidade, usufrui um recurso que, ao mesmo tempo, nega ao conjunto do povo. Nesse sentido, essa sim seria umha verdadeira atitude elitista, egoísta e antidemocrática.

As línguas pequenas tenhem direito a existir?

Naturalmente, o veículo expressivo de comunidades humanas relativamente pequenas (porque a magnitude é um conceito relativo) tenhem direito a existir e a serem cultivadas e codificadas de modo pleno. É verdade que, por factores pragmáticos, os falantes de línguas pouco estendidas mais facilmente serám levados a estudarem e a conhecerem outras línguas estrangeiras de maior projecçom, mas isso dentro de um processo natural de abertura ao mundo, de curiosidade cultural e como umha atitude livre e individual, nunca como um processo coercivo de nível social. Quer dizer, nom como tem acontecido em processos de carácter colonial como o que se reflecte na história da Galiza.

 


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