O caso da Zâmbia enquadra-se num contexto de adopçom do português por parte de vários governos de África, onde por motivaçons históricas esta língua já está assentada, quer como língua oficial, quer de ensino opcional no ensino. "Incontornável" é a palavra que define o português em relaçom à sua presença no continente africano para Governador da Zâmbia.
Segundo o secretário português de estado para as Comunidades, António Braga, "Zâmbia vive um período de grande desenvolvimento" e a confirmaçom da introduçom do português no ensino é o princípio de oportunidades empresariais e culturais entre ambos países.
Ao abeiro do futuro medre qualitativo e quantitativo da presença do idioma luso em lugares tam diversos estám saindo vozes que falam da necessidade de articular políticas lingüísticas distintas. Para Carlos Reis, Reitor da Universidade Aberta de Lisboa, "fala-se muito dos mais de 200 milhons de falantes de português, mas para umha política de língua eficaz ainda há muito que fazer".
Em sua opiniom, "falta reconhecer que o tema da política da língua nom pode ser umha moda estacional para adornar cimeiras e falta entender que a dispersom de esforços é desastrosa em termos de bom aproveitamento dos recursos humanos e financeiros". Para isto crê necessário dotar de mais recursos humanos e financeiros o Instituto Camões com o intuito de o converter "numha grande instituiçom e articular umha política da língua da língua de modo que se poia ir além da gestom corrente do ensino de português no estrangeiro".