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250111_gsMoçambique - Jornal de Notícias - Maputo está a ressentir-se, desde a semana passada, de uma crise no fornecimento do gás doméstico. Esta situação criou cenários de especulação, com a botija de 11 quilogramas a ser vendida e 750 meticais contra os habituais 581,50 meticais.


Os revendedores dizem que há já alguns dias que não recebem o gás da Petrogal Moçambique, a maior distribuidora daquele combustível e o mais consumido na capital moçambicana. Numa ronda efectuada na tarde de ontem pela nossa Reportagem ficámos a saber que a distribuição do gás estar a ser feita de forma irregular desde a semana passada.

 

A falta de gás em Maputo também colheu de surpresa os responsáveis do Ministério da Energia que, num contacto ontem com o nosso Jornal, manifestaram estranheza no assunto, prometendo, por conseguinte, uma averiguação do assunto junto das instituições responsáveis pela sua distribuição.

O posto da Galp na "Karl Marx", por exemplo, recebeu ontem apenas 50 botijas de gás doméstico de 11 quilogramas contra as habituais 500 que adquire por semana quando o fornecimento é feito de forma normalizada, de acordo com Artur Timane, trabalhador deste ponto.

Timane disse não saber o que realmente está a acontecer, mas acredita que o problema só pode estar relacionado com o distribuidor que, como explicou, deve não possuir gás suficiente para abastecer cabalmente toda a cidade.

A irregularidade no fornecimento de gás também afecta a Intergás, posto de venda da Interfranca, onde os vendedores afirmam ter recebido a última encomenda há uma semana, mas que todo o produto tinha sido vendido.

Nos postos de venda do Alto Maé e da Praça dos Combatentes, também conhecido por "Xikhelene", a situação é a mesma. Os proprietários deste posto disseram ser a primeira vez que se verifica esta situação desde a última crise, em 2008.

Entretanto, esta escassez está a criar situações de oportunismo e açambarcamento de preços nalgumas zonas da cidade capital. Exemplo disso é que na tarde de ontem, na esquina das avenidas Karl Marx e Josina Machel, havia pessoas a vender uma botija de gás de 11 quilogramas a 750 meticais contra os habituais 580 em que é vendido.

Os bairros periféricos da cidade ressentem-se desta situação com alguma gravidade, visto que nem as pequenas quantidades que chegavam a alguns postos de revenda não eram fornecidas desde meados da semana passada.

Cenário de especulação de preços verificava-se noutras zonas como o mercado "Xikhelene", Hulene, Jardim e outros pontos da periferia da cidade do Maputo.

A nossa Reportagem contactou a direcção da Petrogal Moçambique no sentido de colher uma explicação sobre o que estaria por detrás da crise na distribuição do gás doméstico. Entretanto esta intenção redundou num fracasso. Nos escritórios desta organização recebemos a informação de que o director estava ausente mas que no seu regresso prestaria as devidas informações, o que não chegou a acontecer.


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