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120111_vendavalMoçambique - Jornal de Notícias - TRÊS mortos, uma centena de casas destruídas, igual número de famílias desabrigadas, o SISTAFE e os sistemas de transmissão de dados e das TDM afectados, postes e quilómetros de cabos eléctricos tombados, edifícios, igrejas e centros comerciais sem tecto constituem o balanço preliminar do vendaval que sacudiu ao princípio da noite desta segunda-feira a cidade do Chimoio.


As autoridades locais continuam, porém, a contabilizar os estragos e as possíveis vítimas humanas debaixo da escuridão provocada pelas restrições no fornecimento de energia eléctrica, o que dificulta a vida dos residentes de vários bairros da capital de Manica. Entre os mortos contam-se uma criança que perdeu a vida arrastada pelas enxurradas no Bairro Centro Hípico.

 

Os outros dois óbitos, no caso dois jovens, registaram-se nos bairros Nhauriri e Nhamahonha, tendo sucumbido a descargas eléctricas que atingiram a cidade, no auge das chuvas e ventos fortes, o que apanhou de surpresa os habitantes.

Dados fornecidos pelo Presidente do Conselho Municipal, Raul Adriano, indicam que a intempérie afectou todos os três postos administrativos urbanos, causando prejuízos avultados não só nas áreas residenciais, como também no centro urbano.

Entre os prejuízos arrolados, nas TDM - Área Operacional de Chimoio, pontificam avarias significativas e vários sistemas paralisados, destacando-se, entre outros, os circuitos alugados, interrompendo a transmissão de dados em algumas instituições bancárias, que ontem ficaram sem os chamados sistemas "on line".

Para além disso, o Instituto Nacional de Viação viu-se privado do seu sistema "Gov-net", o mesmo que aconteceu com o Balcão de Atendimento Único (BAU).

Inácio Maicolo, chefe das Operações e substituto do director da Área Operacional de Chimoio, disse que os prejuízos directos e indirectos decorrentes destas avarias são enormes, mas escusou-se a avançar números.

Até ao fecho desta edição maior parte dos bairros permanecia pelo segundo dia consecutivo às escuras, embora técnicos da EDM não tenham mãos a medir para minimizar o impacto negativo desta calamidade.

Algumas vias de acesso ficaram intransitáveis devido às crateras abertas pelas torrentes das águas pluviais, que assorearam e quebraram alguns aquedutos abrindo crateras.

Entretanto, brigadas multissectoriais envolvendo elementos do INGC, Conselho Municipal, Administração da Cidade do Chimoio e postos administrativos urbanos continuavam a proceder ao levantamento dos danos e prejuízos causados pelo temporal.


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