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250510_rdamoambiqueMoçambique - Notícias Lusófonas - Governo moçambicano considerou hoje “resolvidas e encerradas” as exigências dos antigos trabalhadores moçambicanos na ex-RDA, rejeitando as reivindicações de uma ala do grupo, que recusa as compensações pagas pelo Executivo.


Depois de vários anos a não reconhecer qualquer legitimidade às exigências dos ex-trabalhadores moçambicanos da ex-RDA, o Governo aceitou iniciar em 2006 o pagamento de indemnizações a cerca de 16 mil retornados, no valor global de 40 milhões de dólares (mais de 32 milhões de euros). 

A verba corresponde à interrupção dos contratos de trabalho na sequência da reunificação alemã, parcela de salários diferidos e descontos para a previdência social.

Apesar de uma parte do grupo ter aceitado a solução proposta pelo Governo, uma das alas manteve as reivindicações, considerando pouco o dinheiro pago pelo Governo, a quem acusa de “roubo” da verba a que diz ter direito.

Depois de ter apostado em marchas pacíficas pelas principais avenidas de Maputo para exigir os seus alegados direitos, os contestatários endureceram a sua postura nos últimos dias, com ameaças de sequestro à ministra do Trabalho, Helena Taipo, e uma tentava de invasão na Assembleia da República, como forma de obrigar este órgão a interceder a seu favor.

Reagindo às exigências do grupo, conhecido por “madjermans”, uma corruptela de Germany, o director nacional do Trabalho Migratório, Paulino Mutombene, afirmou hoje em conferência de imprensa que “as reivindicações dos regressados foram resolvidas e estão encerradas”.

Segundo Mutombene, apenas 1792 ex-trabalhadores é que ainda não foram indemnizados, dos cerca de 16 mil identificados na base de dados do Ministério do Trabalho, devendo receber o seu dinheiro “dentro em breve”.

“A ala que continua a reivindicar indemnizações resulta de conflitos internos dentro do fórum das associações dos ex-trabalhadores e o Governo não tem nada a ver com isso. O Governo tem dialogado com o presidente deste fórum, porque não pode encontrar uma solução ao jeito de cada uma das associações”, sublinhou o director nacional do Trabalho Migratório.

Apesar de considerar concluído o processo, o Ministério do Trabalho manifestou-se aberto a dialogar com a ala que contesta a solução apresentada pelo Governo, porque “o Governo está decidido a resolver qualquer questão pendente, nem que custe algo mais”.


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