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b_450_0_16777215_00_archivos_imagenes_articulos_mauri2_10_imperialism.pngO Diário.info - Nos últimos dias a Administração Obama intensificou os ataques ao Irão, insistindo em apresentar a política daquele país como uma ameaça à humanidade e particularmente «à segurança» dos Estados Unidos.


Na véspera do 31º aniversário da Revolução Iraniana que derrubou o Xá Reza Pahlevi, o Departamento do Tesouro informou em Washington que ordenara o congelamento nos EUA de todos os haveres de uma série de empresas iranianas. A decisão de reforçar unilateralmente as sanções contra Teerão partiu do Presidente Obama. O pretexto invocado desta vez foi o suposto relacionamento dessas empresas construtoras com os Guardas da Revolução. O subsecretário do Tesouro limitou-se a afirmar que era indispensável «congelar os bens dos que fazem proliferar armas de destruição maciça»

A linguagem repete a que precedeu a agressão norte-americana ao Iraque.

Estas sanções unilaterais – decididas sem consulta ao Conselho de Segurança da ONU – foram aplicadas dias depois de o governo de Ahmanidejah ter informado que aceitava a sugestão da Agência Internacional de Energia Atómica – AIEA – de enriquecer urânio a 20% na Rússia. Os EUA, a França, o Reino Unido e a Alemanha, que sempre haviam defendido essa opção, reagiram, porém, negativamente à iniciativa iraniana. Perante essa atitude, Teerão decidiu recalibrar algumas centrifugadoras para começar a enriquecer urânio a 20 %, sublinhando que o produto obtido se destina exclusivamente a fins pacíficos, inseparáveis do desenvolvimento económico do país.

Quase simultaneamente, Teerão lançou um míssil espacial levando na cápsula ratos e tartarugas. Logo se levantou grande alarido em Washington, onde a iniciativa foi qualificada de «ameaça á paz».

Conclusão: qualquer país pode realizar produzir e ensaiar mísseis espaciais com objectivos científicos, sem protestos de Washington, excepto o Irão e a Coreia Popular.

No dia 11 muitas centenas de milhares de pessoas segundo as agências noticiosas desfilaram na capital iraniana para comemorar o aniversário da Revolução. Os grandes media, não podendo negar a dimensão do acontecimento e o apoio das massas ao Governo, tentaram diminuir-lhe o significado transmitindo imagens da manifestação simultânea da oposição e entrevistas com exilados políticos. Ficou entretanto transparente que os protestos foram inexpressivos pela falta de adesão popular.

Numa iniciativa inesperada para Washington, o presidente Ahmanidejah aproveitou a data para lançar um apelo à destruição de todos os arsenais nucleares, reafirmando que o Irão nunca pretendeu produzir armas atómicas.

A conclusão a extrair da agressividade da Casa Branca contra o Irão é inquietante. Os factos confirmam que a Administração Obama, tripudiando sobre compromissos assumidos pelo actual Presidente durante a campanha eleitoral, está a dar continuidade à politica belicista de George Bush, ampliando-a.


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