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170116 petrPortugal - Fiequimetal - Trabalhadores da Petrogal estiveram hoje na sede da Galp Energia e na Assembleia da República, afirmando a determinação de prosseguirem a luta para preservar o Acordo de Empresa que a administração quer liquidar e em defesa de direitos duramente conquistados e que estão consagrados no AE.


Os trabalhadores começaram por se concentrar no Largo da Luz, de onde se deslocaram, em manifestação, até às Torres de Lisboa. Pelo caminho e frente à sede da Petrogal e do Grupo Galp Energia, gritaram e cantaram palavras de ordem, como «direitos conquistados não podem ser roubados», «é uma vergonha», «a luta continua, Amorim para a rua».

Enquanto uma delegação era recebida pela direcção de Recursos Humanos, os trabalhadores permaneceram concentrados na entrada principal e foram feitas algumas intervenções sindicais.

Numa breve saudação, o coordenador da Fiequimetal enalteceu a coragem dos que, nesta jornada e todos os dias, resistem ao ataque da administração. Rogério Silva, que falou também em nome da Comissão Executiva da CGTP-IN, acusou a cúpula patronal chefiada por Américo Amorim de ser trauliteira e ter um comportamento para com os trabalhadores ao nível de uma empresa «de vão de escada», que não condiz com a responsabilidade social que um grupo estratégico na economia nacional deveria ter nos nossos dias. Denunciou pressões e intimidações, particularmente sobre os trabalhadores da sede, muitos dos quais desejariam estar ali, com os seus camaradas em luta, mas não têm condições de tomarem essa opção em liberdade.

Helder Gil Guerreiro e Ribeiro dos Santos falaram da situação laboral nas refinarias de Sines e de Matosinhos, confirmando que vão manter-se as greves decididas, em resposta ao despacho com que o Governo veio, por via dos «serviços mínimos», impedir o efectivo exercício do direito à greve, desde os últimos dias de Dezembro.

Após a reunião com os representantes da administração, Armando Farias, da comissão sindical negociadora, explicou que, não se alterando a posição patronal, será determinante manter e alargar a unidade e a luta dos trabalhadores.

Os trabalhadores realizaram uma segunda concentração, cerca das 12h30, junto à Assembleia da República, onde receberam deputados do PCP (Rita Rato e Bruno Dias) e do BE (José Soeiro e Isabel Pires) lhes foram manifestar solidariedade.

Uma delegação da Fiequimetal foi, de tarde, recebida no Ministério do Trabalho.
Muito em breve a federação emitirá um comunicado aos trabalhadores da Petrogal.


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