O Sindicato da Saúde, Adminstração Pública e Serviços exige um encontro com o governador de Benguela para mostrar os "reflexos da extrema pobreza" em que esses trabalhadores se encontram.
Com casos de até 11 meses de atrasos salariais, os trabalhadores eventuais das Administrações de Lobito, Benguela, Catumbela, Caimbambo, Cubal e Ganda são os que mais sofrem com violações sistemáticas de seus direitos, relata o portal Angonotícias.
Há anos prevalecem os incumprimentos financeiros com os trabalhadores, e o sindicato quer que ao menos parte da dívida seja paga antes do Natal, afirmando também que está tentando "travar manifestações de rua pelos trabalhadores afetados", mas sabe que em situações como esta fica difícil para uma direção pelega conter a ira da classe trabalhadora.
No setor privado, a maior parte dos 350 trabalhadores afetados pelo não pagamento dos salários pertence à empresas de recolhimento de lixo.
As autoridades devem aos trabalhadores mais de 160 milhões de dólares, referentes ao quinquênio 2008-2012.