Este grupo cultural da localidade de Boa Morte, é muito apreciado quer pelos nacionais quer no estrangeiro e continua a ser o espelho de São Tomé e Príncipe em Portugal, França, Egipto e Bélgica.
Desde a época colonial portuguesa, que a Formiguinha de Boa Morte iniciou a sua actividade em França, na Casa da Cultura, seguindo progressivamente com duas a três saídas anualmente. O grupo da Tragédia de Marquês de Mântua faz parte da cultura francesa, que se estendeu a Portugal e, por sua vez, chegou a São Tomé e Príncipe, antiga província ultramarina. O grupo espalhou-se por diversos bairros e cidades do arquipélago e hoje assume-se como uma cultura original que vai passando de geração em geração.
O presidente do Grupo da Tragédia Formiguinha é Amâncio Carvalho, «Mé Tábua», um dos mais antigos participantes deste grupo cultural, composto só por familiares que vão passando o testemunho aos irmãos, filhos, sobrinhos e netos. Todos foram estivadores, carpinteiros navais e empregados das alfândegas. A actuação acontecia à noite e fins-de-semana com os ensaios, onde a animação jogava um papel forte.