A bancada parlamentar da Renamo vai pedir explicações ao executivo sobre a cobrança de taxas de inscrição para os novos ingressos, exames, bem como para o pagamento mensal de guardas e contínuos nas escolas. Quererá ainda saber das estratégias do Governo para combater o crime no País.
A maior bancada da oposição vai querer saber também as motivações que levaram o Governo a adjudicar a produção de bilhetes de identidade, passaportes, e registos criminais, DIRE à empresa belga SEMLEX, à revelia do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Renamo pretende ainda saber de que maneira nas condições em que se encontram as estradas moçambicanas, a inspecção de veículos pode diminuir o nível de sinistralidade.
A estratégia para haver segurança alimentar no País é outra questão que a Renamo deverá colocar ao Governo.
As questões da Frelimo
A bancada da Frelimo quer saber quais são as estratégias do Governo para garantir a segurança alimentar, o aumento da produção, da produtividade e comercialização agrária. Quer também conhecer os projectos já instalados no âmbito do aproveitamento dos recursos locais para geração de energia.
A Frelimo pretende saber como é que o Governo combina o ensino técnico profissional e promoção do auto emprego e o programa de combate à pobreza. Quer também saber quais são os projectos em curso para protecção e assistência aos cidadãos moçambicanos no exterior. Os camaradas vão querer saber do Governo quais são as estratégias de criação de empregos para combate à pobreza urbana.
O que o MDM pretende saber?
A bancada parlamentar do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) pretende saber do Governo, o que falhou na estratégia de combate à pobreza, para que os indicadores tenham piorado na província de Sofala, Manica e Zambézia, segundo o último relatório do Inquérito de Orçamento Familiar.
Explicações em torno da polémica que opõe o Governo e o Malawi, é uma das questões que o MDM vai querer saber.
Outra questão que o "Galo" vai querer saber tem relação com as contrapartidas financeiras que o Estado obtém através dos mega-projectos tais como a Mozal, Vale do Rio Doce, Riversdale, Sasol, e a empresa de Areias Pesadas de Moma, para além da questão das famílias cujos seus parentes foram mortos pela Polícia durante as manifestações dos dias 01, 02 e 03 de Setembro último, contra o aumento do custo de vida e contra o elevado desemprego.