O grupo também integra serventes, condutores, porteiros e guardas. Estes estão, conforme apurou este jornal, desde o mês de Julho sem receber tais rendimentos. «O pior é que os ministérios da Saúde e das Finanças não sabem explicar a que se deve este atraso no pagamento das velas. Fico com a sensação de que não há uma verba orçamentada para o efeito e o HBS anda a catar dinheiro aqui e acolá para suportar, sem regularidade, tais encargos», critica o secretário permanente do SINTAP.
Diante de tudo isto, Eduardo Fortes avança que o seu sindicato vai se reunir ainda esta semana com esse pessoal auxiliar do Hospital Baptista Sousa para analisar a situação e definir as formas de luta a adoptar em defesa dos seus legítimos interesses.
«Vamos nesta reunião discutir com os trabalhadores sindicalizados as várias formas de luta a adoptar, incluindo a greve, em defesa dos seus direitos», avisa aquele sindicalista, para quem muitos trabalhadores tiveram dificuldades em suportar os encargos escolares com os seus filhos, já que esse atraso no pagamento da velas coincidiu com o início do novo ano lectivo.