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250316 ciaSíria - Prensa Latina - [Pedro García Hernández] A guerra imposta à Síria a partir de 2011 foi uma detalhada operação da inteligência dirigida pela Agência Central de Inteligência (CIA) e a ativa "cooperação" de órgãos similares no Levante como Arábia Saudita, Turquia e Israel.


Para numerosas fontes de investigação, cujas informações são publicadas em todos os grandes meios de comunicação, as coincidências são muito evidentes se levar em consideração que os quase 80 mil integrantes de grupos terroristas que entraram na Síria possuem documentos em "regra", vistos e "passagem livre" em outras regiões do mundo.

Sem um respaldo logístico adequado, coordenado sobre as dramáticas experiências do Afeganistão, Iraque ou Líbia, seria impossível a ação do Daesh - Estado Islâmico - ou Frente al Nusra em território sírio.

Os documentos vazados nas redes sociais ou em páginas e sites já não precisam ser "desarquivados" pelas autoridades dos países mencionados, mesmo que digam publicamente o contrário.

Nesse sentido, são absolutamente fiáveis as informações de que os serviços de inteligência ocidentais, especialmente a CIA, compilaram dados, especificações e precisos detalhes a respeito do Estado Islâmico ou da Frente al Nusra, financiaram e treinaram e até escamotearam pagamentos adicionais.

Artigos sobre o tema foram publicados no diário francês Le Monde, entre outras fontes, nos quais mencionaram dados exatos sobre centenas de mercenários estrangeiros "contratados" para integrar as fileiras do Estado Islâmico ou da Frente al Nusra, fundamentalmente.

Se faltassem demonstrações do manifesto "desinteresse" do Ocidente por enfrentar o terrorismo, basta recorrer aos e-mails revelados da atual candidata presidencial pelo Partido Democrata dos Estados Unidos, Hillary Clinton.

Quando era secretária de Estado, Clinton mostrou sua estratégia como artífice da intervenção na Síria, o respaldo a Israel, Turquia e Arábia Saudita nesse sentido e com uma total cegueira do que tais conceitos gerariam.

Sem um respaldo logístico integrador, o Estado Islâmico e a Frente al Nusra não poderiam estruturar um sistema de roubo e venda de petróleo, linhas estáveis de fornecimentos financeiros de armas e homens ou redes de comunicação através da Internet, entre outras questões.

Nada nem ninguém tem demonstrado que esses dois grupos terroristas, qualificados e definidos como tal por todo mundo, conseguiram da noite para o dia o poder de propagar a nível internacional a morte e o desrespeito pela vida humana.

Os recentes atentados em Paris ou Bruxelas convocam o mundo a deter essas ações, mas até onde os serviços de inteligência do Ocidente serão capazes de fazer isso quando foram os "pais"?

Podemos recordar então uma frase muito comum no plano musical e real para esta ocasião: "Agora tocam como nunca, mas soam como sempre."


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