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180216 fosPalestina - PCB - [Justin Gardner] Seus cultivos transgênicos não aumentaram os rendimentos, apesar de suas afirmações em sentido contrário.


O certo é que: 1) favoreceu os monocultivos e a agricultura industrializada, 2) asfixia a agricultura sustentável não transgência, 3) acaba com os insetos benéficos e os habitats aquáticos com as toxinas Bt, 4) provocou a aparição das super ervas-daninhas, 5) aumentou a utilização de herbicidas químicos, sobretudo de Roundup, e 6) está levando a cabo um experimento em grande escala com os alimentos modificados geneticamente.

Seu único objetivo são os lucros acima de tudo, e o faz utilizando Governos e inscrevendo patentes sobre a vida. A Monsanto se infiltrou nas Agências governamentais por meio das pessoas que tinha anteriormente empregadas, de modo que podem utilizar o poder para alcançar uma posição mais dominante nos mercados. Recentemente, assinou o Tratado de Associação Transpacífica (TPP), o que é prova de que pode obter maior vantagem.

Nenhum outro país do mundo está mais controlado pela Monsanto que os Estados Unidos. Encontrou terreno fácil para acabar com direitos civis e proceder construindo uma corporatocracia mais perfeita. A agricultura é o terreno mais recentemente conquistado por este gigante dos transgênicos.

A fabricação de produtos químicos por parte da Monsanto tem uma longa trajetória, sobretudo no Vietnã, onde se utilizou o Agente Laranja para dizimar vastas extensões da selva tropical, envenenando numerosos civis e soldados vietnamitas, inclusive estadunidenses. O popular herbicida 2-4, D que se utiliza hoje em dia é um ingrediente do Agente Laranja.

Porém, o papel da Monsanto como provedor de produtos químicos mortais para uso militar está ainda mais arraigado. Durante ao menos 20 anos, forneceu fósforo branco ao Governo dos Estados Unidos para a fabricação de armas incendiárias. E mais, parte deste fósforo branco foi utilizada na invasão israelense de Gaza em finais de 2008, na operação conhecida como Chumbo Fundido, que deve ser denominada como Massacre de Gaza.

Israel negou o uso de fósforo branco em um primeiro momento, porém admitiu finalmente que o utilizou em Gaza ao ser pressionado pelos meios de comunicação. Disseram que o utilizaram para escurecer ou iluminar, porém este uso está proibido nas zonas civis em virtude da Convenção de Genebra. De acordo com o Sputnik News, em 2009, o Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou o envio de armas com fósforo branco desde sua fábrica em Arkansas até Israel para seu emprego na invasão de Gaza.

A conexão de Monsanto com os crimes de guerra de Israel e outros usos do fósforo branco foi desvendada quando o Current Events Inquiry descobriu vários documentos na página da US Federal Business Opportunities (FBO), divulgando que a Empresa Agroindustrial forneceu 180.000 libras de fósforo branco para a fabricação de projéteis para o arsenal Pine Bluff, de Arkansas.

Existe apenas uma fonte de fabricação nos Estados Unidos hoje, Monsanto. Para a produção do fósforo branco se requer uma determinada tecnologia e de conhecimentos. Estas tecnologias e habilidades estão protegidas pela NTIB (Tecnologia Nacional e Base Industrial, um termo reservado àquelas ‘pessoas e organizações que se dedicam à investigação, desenvolvimento, produção, integração de serviços e atividades de tecnologia levadas a cabo nos Estados Unidos e Canadá) em caso de emergência nacional […]. A manutenção destas habilidades dentro da NTIB é essencial para que a capacidade de produção do fósforo branco continue preservada. Sem esta restrição da NTIB existiria o risco de que a capacidade nacional de produzir fósforo branco se perdesse […]. Com um só produtor de fósforo branco protegido pela NTIB (Monsanto), o apoio do Governo para manter esta capacidade é de vital importância, já que reduz o risco para os combatentes em guerra em tempos de emergência nacional, assim como evitar uma dependência potencialmente perigosa de uma fonte externa”.

O Governo fornece o fósforo branco através de um contratante externo, ICL Perfomance Products, que é subsidiária da Israel Chemicals, Ltd. Antes de utilizar o fósforo branco no massacre de Gaza, violando a Convenção de Genebra, Israel já o tinha utilizado militarmente no Líbano, em 2006. Os Estados Unidos o utilizaram nas munições durante a batalha em Fallujah, Iraque, em 2004.

O Sputnik News descreve os efeitos do fósforo branco quando as pessoas estão o suficientemente próximas para sentir suas consequências, como ocorre nas zonas civis densamente povoadas, como no caso de Gaza.

O fósforo branco não só mutila, como também pode matar. Acende em contato com a pele e produz queimaduras, persistindo até que se acabe o combustível ou se esgote o oxigênio. Caso seja inalado ou ingerido, pode causar graves danos nas mucosas com as quais entra em contato.

Ao se absorvido pela pele, significa que uma queimadura que afete 10% pode causar danos nos órgãos internos, tais como o coração, o fígado ou os rins, podendo ser fatal. Mesmo depois da cura por uma exposição ao fósforo branco, as vítimas podem sofrer durante muito tempo problemas de saúde, incluindo defeitos de nascimento e danos neurológicos”.

A fabricação de produtos químicos sempre foi um negócio muito lucrativo para a Monsanto, especialmente quando se trata de suprimentos militares, do Agente Laranja no Vietnã ao fósforo branco na atualidade. Sabe-se lá que outras coisas são feitas causando morte e destruição!

*TheFreeThoughtProject.com

Fonte: http://www.resumenlatinoamericano.org/2016/02/12/monsanto-fabrico-el-fosforo-blanco-utilizado-en-los-ataques-israelies-a-gaza-durante-la-operacion-plomo-fundido/

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)


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