Manifestantes na Praça da Sé (Foto: Romerito Pontes).
O ato foi organizado por diversas entidades de apoio à causa palestina, movimentos sociais como o MTST, centrais sindicais como a CTB, CGTB e CSP-Conlutas e partidos políticos como o PSTU, PSOL, PCB e PcdoB e partiu do Teatro Municipal por volta das 18:15.
Os manifestantes gritavam palavras de ordem, como "Estado de Israel, Estado assassino! Viva a luta do povo palestino!" e pediam à presidente Dilma Rousseff que rompa relações com o governo fascista de Israel. Também levavam bandeiras dos partidos, das centrais sindicais e dos movimentos sociais presentes, além de bandeiras e cartazes pró-palestinos e uma grande bandeira da Palestina.
Socorro Gomes, representante da Cebrapaz no protesto, afirmou que "é preciso dizer que Israel é um Estado fascista, que impõe um verdadeiro apartheid como o que ocorria na África do Sul". Já Camila Lisboa, ativista do MML e uma das metroviárias demitidas pelo governador Geraldo Alckmin na greve da categoria, lembrou que o metrô de São Paulo mantém acordos comerciais com empresas israelenses.
A passeata passou pela Prefeitura, pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, e chegou à Praça da Sé por volta das 19:00. Lá, os ativistas se concentraram nas escadarias da Catadral da Sé, onde o padre Júlio Lanceloti chamou todos a se deitarem como forma de homenagear os mortos de Gaza e de protestar contra os ataques genocidas das forças armadas de Israel.
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