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310814 vargasBrasil - Carta Maior - 'Getúlio' e 'Um sonho intenso' reforçam o registro dos sessenta anos da morte de Getúlio Vargas.


Dois filmes apresentados este ano reforçam o registro dos sessenta anos da morte de Getúlio Vargas em 24 de agosto de 1954. Ambos foram comentados em Carta Maior, por ocasião do seu lançamento. O primeiro, Getúlio, do diretor João Jardim, mereceu um excelente texto do professor de Teoria da Constituição da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), Rogério Dultra dos Santos, no qual ele mostra como a produção do grupo Globo (Globo Filmes) é uma "reflexão política claramente de direita" na qual o Brasil é mostrado como uma "republiqueta de segunda".

É um registro direto do suicídio de Vargas, este um personagem espécie de Janus que, no mito, é símbolo da transição do velho para o novo. Situação simétrica à qual o país vive neste momento e com a qual se depara em ano eleitoral com a possibilidade da reeleição do governo progressista que resiste ao bombardeio de forças contrárias, explícitas ou não, internas e externas, como em 30 e 45.

Para o professor Dultra dos Santos a "dimensão do país", no filme Getúlio, “desaparece diante das tensões políticas” mostradas e o filme definitivo sobre Getúlio está ainda por vir.

O segundo, o documentário Um sonho intenso, do diretor José Mariani, que através de depoimentos e análises de seus "personagens" - Maria da Conceição Tavares, Carlos Lessa, Celso Amorim, Francisco de Oliveira, João Manuel Cardoso de Melo, Luiz Gonzaga Belluzzo, Ricardo Bielschowsky, José Murilo de Carvalho, entre outros – mostra uma visão surpreendente, “menos preconceituosa, e mais moderna,” como diz seu autor, do primeiro período da era Vargas. É um registro das políticas econômicas que tornam persistente o subdesenvolvimento brasileiro ao lado dos avanços alcançados.

Privatizações de Fernando Henrique Cardoso, "fruto de um vagalhão neoliberal, que não serviram para nada" nos dizeres de João Manuel Cardoso de Melo, e que, para Carlos Lessa, "acabaram com o projeto de soberania nacional".

'Um sonho intenso' traz análises consistentes dos dois mandatos de Lula, que, segundo Carlos Lessa, "teve a felicidade de puxar os de baixo para cima e integrar estas pessoas ao mercado de consumo e ao mercado de crédito".


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