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eliçõesBrasil - Carta Capital - Pesquisa Datafolha mostra Marina Silva com chances de vitória.


Foto: Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva disputam a Presidência em 2014.

Após a morte de Eduardo Campos, na semana passada, as colunas sobre Brasília misturavam notas sobre o choque da classe política diante da tragédia aos detalhes a respeito da tensão de petistas e tucanos com a possível entrada de Marina Silva na disputa pelo PSB. A pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira 18 pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que o sentimento dos integrantes de PT [Partido dos Trabalhadores] e PSDB tinha razão de ser: se entrar mesmo no páreo, a ex-senadora empata com Aécio Neves (PSDB) no primeiro turno e poderia derrotar a presidenta Dilma Rousseff no segundo turno.

Segundo os números do Datafolha, Marina teria 21% das intenções de voto se as eleições presidenciais fossem hoje, contra 20% de Aécio, 36% de Dilma e 5% dos outros oito candidatos. Os números da petista e do tucano permanecem os mesmos do levantamento anterior, ainda com Eduardo Campos entre as opções mostradas ao eleitor. Isso indica que o apoio à ex-senadora deriva em grande parte de pessoas que ainda não tinham tomado a decisão a respeito do voto ou que rejeitavam PT e PSDB igualmente. Se com Eduardo Campos na disputa o número de indecisos e votos brancos ou nulos era de 14% e 13%, respectivamente, agora esses índices estão em 9% e 8%.

Em um possível segundo turno, Marina aparece à frente de Dilma, com 47% a 43%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, não é possível afirmar com certeza qual das duas está à frente no quadro atual.

No cenário em que Aécio Neves fica à frente de Marina Silva no primeiro turno e vai à disputa final contra Dilma Rousseff, a situação melhorou para a petista. Na pesquisa anterior, ela tinha 44% contra 40% de tucano, vantagem dentro da margem de erro. Agora, Dilma teria 47% contra 39% do tucano. Outros dados positivos para Dilma apresentados pela Datafolha são a oscilação para cima da intenção de voto espontânea em seu nome (aquela sem a apresentação dos nomes dos candidatos), de 22% para 24%, e a oscilação para baixo da taxa de rejeição, de 35% para 34%.

Apesar dos números, a entrada de Marina na disputa deve ser cheia de percalços. No sábado 16, Marina aceitou assumir o lugar de Eduardo Campos na cabeça da chapa do PSB, mas há ainda muitas resistências internas a seu nome, em especial por Marina ser a líder da Rede Sustentabilidade, partido não fundado oficialmente e alojado no PSB graças a um acordo sustentado quase solitariamente por Campos. A solução para o impasse deve ser a nomeação de alguma figura importante da máquina do PSB para o posto de vice, de forma a auxiliar a conciliação entre os interesses pessoais de Marina e os do partido em que seu movimento está abrigado.

A pesquisa do Datafolha foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00386/2014. No levantamento, feito nos dias 14 e 15 de agosto, foram ouvidos 2.843 eleitores em 176 municípios.


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