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130112_ilha_do_salCabo Verde - - A ilha do Sal sofre há quase seis meses a falta de água. São 15 dias e até um mês sem uma gota de água nas casas. Em Santa Maria, onde a distribuição domiciliar não acontece há quase três meses, a situação está ainda mais crítica já que esta ruptura tem atingido também os hotéis e empresas de restauração.


Em meados de 2011, o Sal enfrentou uma dura crise de água que durou mais de três meses. O problema passou a ser minimizado com o abastecimento quinzenal a domicílio. No início de Novembro, recorde-se, durante uma visita à ilha o ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, admitiu que há défice de produção global no Sal, e garantiu que no final de 2011 o Sal estaria a produzir mais 550 metros cúbicos de água e que logo no início deste ano teria mais uma central de produção de 1220m3. O que não aconteceu até este momento.

O problema de produção e distribuição continua e agora a crise está a agravar-se nas duas cidades da ilha. Desde Novembro que a água não cai nas torneiras das casas de Santa Maria. O único chafariz da cidade fica todos os dias repleto de gente. Levar para casa ao menos uma garrafa de água tem sido um milagre para estes moradores. Os que conseguem têm que acordar de madrugada para enfrentar o frio e filas enormes.

E numa cidade turística as pequenas empresas de prestação de serviços, como cabeleireiros, spa, bares, restaurantes e lavandarias estão a sofrer ainda mais. Os grandes hotéis são abastecidos pela empresa Águas de Ponta Preta, por isso o transtorno tem sido menor. Mas as pousadas, pensões e aparthotéis que dependem da Electra estão a sentir na pele as consequências desta crise.

A ruptura de água também está a afectar os moradores de Espargos. Mas na cidade administrativa o problema tem sido menor. A água é distribuída a cada 15 dias, embora o tempo de abastecimento não chegue para encher todas as cisternas. Boa parte da população passa dias sem o líquido. Nos bairros da periferia o recurso tem sido aos chafarizes.

Autotanques não conseguem responder à demanda

Para uma parte da população e empresas a melhor alternativa têm sido os autotanques. As solicitações são muitas e o movimento dos camiões-cisterna tem sido intenso. Ainda assim os camiões de água não conseguem dar resposta a tanta procura.

Os camionistas só conseguem dar duas ou três voltas por dia para levar água até as casas, empresas e hotéis da ilha. Para conseguir esta "proeza" e atender um bom número de clientes, têm que enfrentar filas até de noite. É que o posto de abastecimento da Electra, situado à entrada da Palmeira, só abre das 7h30 às 14h30. Cada tonelada, que no posto custa 300 escudos, é revendida a mil e 200 escudos pelos auto-tanques.


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