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180111_sala_lotadaAngola - Jornal de Angola - O número reduzido de salas disponíveis para o ano lectivo que se avizinha é um dos maiores problemas que os responsáveis da Educação do Moxico enfrentam, numa altura em que as escolas locais continuam a ser solicitadas por centenas de candidatos.


O director provincial da Educação, Jones Abel Pique, afirmou que o sector enfrenta enormes dificuldades para responder à grande afluência de alunos. A província tem falta de recursos humanos para os vários graus de ensino.

 

A população começar a compreender a importância e o valor da escola na sociedade e isso justifica a grande afluência de alunos às escolas: "a adesão de alunos é cada vez maior e neste momento já não temos salas disponíveis". Para resolver a situação, Jones Abel Pique afirmou que a direcção da Educação já criou alternativas, com vista a evitar o risco de alguns alunos perderem o ano lectivo por falta de salas.

"Contamos com a colaboração das igrejas, ensino particular e das Forças Armadas para minimizar as dificuldades que temos vindo a enfrentar no começo de cada ano lectivo", disse Jones Pique.

A escola primária do primeiro ciclo do ensino secundário nº 338 "Camarada Tchifuichi" está a ser ampliada com mais 36 salas de aulas que devem ficar concluídas até ao fim do primeiro semestre deste ano. Existem igualmente contactos com as Forças Armadas para cedência de espaços que acolham algumas turmas da escola "Camarada Tchifuichi".

Esta escola é a única da província que tem16 salas. No ano lectivo passado, matriculou mais de seis mil alunos e as estimativas apontam para um aumento de mais quatro mil, neste ano.

Quanto aos professores, Abel Jones Pique disse que existe um défice no segundo ciclo do ensino secundário, uma vez que grande parte dos docentes são colaboradores.

Em relação ao ensino primário não existirem grandes dificuldades, até porque, no último trimestre do ano passado, foram admitidos professores.

O sector da Educação no Moxico tem 151 escolas de carácter definitivo e 179 de construção precária. Todos os estabelecimentos fornecem, em cada ano lectivo, alunos para a única escola do primeiro ciclo do ensino secundário existente na província. Abel Jones Pique afirmou que todos os municípios da província têm núcleos do primeiro ciclo do ensino secundário, mas por iniciativa dos encarregados de educação e dos próprios alunos, estes locais são abandonados pelos estudantes para que possam terminar este nível na sede da província.

Instituto de Saúde

A província do Moxico tem apenas três institutos médios de educação, mas Abel Jones Pique anunciou que está para breve a abertura de uma escola média de formação na área da saúde. Para viabilizar a abertura do Instituto Médio de Saúde, uma delegação do Ministério da Saúde vai deslocar-se ao Luena para analisar junto das autoridades locais essa possibilidade.

No ano lectivo passado, foram matriculados 254 mil alunos em todos os graus de ensino na província e, para este ano, está previsto um número ainda maior.

Apesar das dificuldades que a região enfrenta, dada a carência de estabelecimentos de ensino, Jones Abel Pique aconselhou os pais e encarregados de educação a matricularem as crianças, pois o governo da província está atento às preocupações do sector. O director disse ainda que o governo está a construir vários estabelecimentos de ensino e a ampliar outros.

São os casos de duas escolas nos municípios da Cameia e Luau, e a ampliação da escola do primeiro ciclo do ensino secundário "Camarada Tchifuchi".

Material escolar

A Direcção Provincial de Educação fez a distribuição de 850 mil livros para o ensino primário e de outro material complementar para garantir a melhoria das condições de ensino e aprendizagem. A expansão dos serviços educacionais e a melhoria das infra-estruturas escolares foram pontos referidos por Abel Jones Pique, que considerou estes elementos como fundamentais para desenvolver o sector.


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