"Todas as terças-feiras, quando partimos da Beira, ou nas quartas-feiras, quando fazemos o sentido inverso, o comboio tem estado abarrotado de pessoas, carga e animais. Vejam que até as casas de banho são usadas para acomodar os passageiros, o que tem criado inúmeros transtornos", disse Andrade Fonseca, residente em Caia.
Fonseca falava num comício popular, semana passada, em Sena, orientado pelo governador de Sofala, no âmbito de uma visita de trabalho. A fonte fez saber que os utentes estão fartos de apresentar reclamações aos gestores dos Caminhos de Ferro de Moçambique, mas, infelizmente, "desde que foi reaberta a linha de Sena, em 2009, ninguém dá ouvidos às nossas reclamações".