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4014638477 2b76800309 zPorto Rico - Prensa Latina - O Partido Independentista Porto-riquenho (PIP) intensificará a partir de hoje [29] suas gestões com seus aliados internacionais para que se debata na Assembleia Geral das Nações Unidas o caso colonial de Porto Rico.


Foto: Pedro Rosario (CC BY-SA 2.0)

Vários dirigentes independentistas explicaram que, diante da admissão de Washington de que esta ilha do Caribe não superou sua condição de subordinação, diferente da que representou em 1953, a um ano de estabelecido o Estado Livre Sócio (ELA), é necessário forçar um processo descolonizador.

A vice-presidenta do PIP, senadora María de Lourdes Santiago, explicou que o primeiro passo será "comunicar a nossos aliados internacionais os novos acontecimentos", em referência à proposta do procurador-geral de Estados Unidos, Donald Verrilli, ao Tribunal Supremo Federal, de que Porto Rico segue sendo uma colonia, ainda que sem empregar o termo.

"Por aliados refiro-me a organismos como as Nações Unidas, a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, a Internacional Socialista e a Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina", disse.

A senadora destacou também que dialogaram com líderes latino-americanos que em seu caráter individual exercem uma grande influência na região e com países amigos, entre os que destacou Cuba.

"Nos comunicaremos também com outros setores do independentismo para que façam o mesmo com os aliados e organismos internacionais que cultivaram e aos quais pertencem", propôs.

Santiago entende que a intervenção de Verrilli como "amigo da corte" no caso judicial Povo de Porto Rico vs. Sánchez Vale, recorrido ao Tribunal Supremo dos Estados Unidos, sob a alegação de "dupla exposição", não é produto de sua iniciativa, senão algo que emana do executivo e do Congresso federal.

A senadora desafiou, em uma coletiva de imprensa, o Partido Popular Democrático (PPD) a aprovar os projetos de lei apresentados na Assembleia Legislativa, caso queira resolver o problema do status de Porto Rico, em vez de apenas lamentar, como o caso da carta dirigida pelo governador Alejandro García Padilla ao presidente da ONU, Ban Ki-moon.

O secretário-geral do PIP, Juan Dalmau, recordou que a posição do governo dos Estados Unidos já tinha sido expressa pelos Relatórios do Grupo Interagencial da Casa Branca nos anos 2005, 2007 e 2011.

"Estas declarações do governo dos Estados Unidos constituem uma reivindicação das batalhas e lutas livradas pelo movimento independentista", sublinhou Dalmau rodeado de outros dirigentes independentistas.

Expôs que continuarão exigindo a aprovação do projeto apresentado no Senado por Santiago para convocar uma Assembleia de Status, com opções descolonizadoras como instrumento necessário para pressionar os Estados Unidos a atuar.

Enquanto isso, intensificarão a comunicação com funcionários governamentais vinculados ao Congresso e ao Poder Executivo dos Estados Unidos, esforços que conduzirão o secretário de Assuntos da América do Norte do PIP, Manuel Rodríguez Orellana, e o vice-secretário Hugo Rodríguez.


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