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13268553 80d4400ccd zVenezuela - Prensa Latina - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o aumento do preço da gasolina, considerada a mais barata no mundo, como parte das medidas perante a emergência econômica que o país enfrenta.


Do Palácio de Miraflores, em reunião com integrantes do Conselho Nacional da Economia Produtiva, do gabinete, além de governadores, prefeitos e legisladores do bloco do Grande Pólo Patriótico, o chefe de Estado pediu ao povo apoiar a nova cotação desse combustível, a partir da próxima sexta-feira, 19 de fevereiro.

Segundo explicou Maduro, o litro de gasolina de octanagem 91 custará agora um bolívar; e seis bolívares a de 95 octanos, de maior qualidade (um dólar equivale a 6,30 bolívares, segundo o câmbio oficial vigente).

De acordo com este aumento, o primeiro nos últimos 20 anos, o preço da gasolina passa de 0,01 centavos de dólar, segundo algumas estatísticas, a 0,15 dólar o litro de octanagem 91, e a 0,95 dólares, a de 95 octanos.

Explicou que a gasolina de 95 é especial para um tipo de veículos usado por 30% do parque automotor venezuelano, mas atualmente 70% usa esse tipo de combustível ainda que não precise dele.

Os recursos dos novos preços da gasolina, agregou, serão destinados ao Fundo Nacional de Missões, para financiar todos esses programas.

O presidente fez um chamado à paz e ao respeito de todas estas decisões necessárias.

"Chegou a hora de implementar um sistema que garanta o acesso aos hidrocarbonetos a preços justos", disse.

O Governo bolivariano enfrenta uma conjuntura adversa nos preços petroleiros, além de uma guerra econômica e um bloqueio financeiro sem renunciar aos programas sociais, apesar de uma inflação induzida, segundo suas autoridades, que em 2015 chegou a 141,5%, revelam dados do Banco Central da Venezuela.

Também anunciou um novo sistema de divisas que inclua de maneira integrada a criação de fontes de captação da moeda estrangeira e sua administração.

Afirmou que existirá o Plano Nacional de Divisas para cumprir com as necessidades do país e será transparente e público, o que se adapta ao novo modelo econômico sócio-produtivo.

Por outra parte, convocou a potencializar a repatriação de capitais venezuelanos no exterior e defender no mercado mundial os preços justos do barril de petróleo, uma ação conjunta com nações membros e não membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Explicou que a partir de hoje, quinta-feira, os sistemas de câmbio de divisas se reduzirão a dois, o primeiro deles chamado de faixa protegida para a aquisição de produtos básicos ao país, saúde, antes Centralizado de Comércio Exterior (Cencoex) que passou de 6,30 a 10 bolívares por dólar,

Nessa mesma direção, criou o sistema complementar flutuante, antes chamado marginal (Simadi) que se manterá na ordem dos 199,8 bolívares o dólar.

Finalmente, Maduro anunciou um aumento, a partir de 1 de março, de 52% no salário mínimo média integral - inclui os bônos de alimentação - de 16.399 bolívares (1.639 dólares) para 24.853 bolívares (2.485 dólares).

Este é o aumento salarial número 32 nos últimos 17 anos de Revolução bolivariana, enfatizou.

O chefe de Estado recordou que o povo venezuelano desde as Praças Bolívar acompanhou o anúncio sobre as medidas econômicas, que ele pediu que fossem debatidas a partir de hoje em todas as comunidades.

Foto: Infelix


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