Os tempos atuais (que o saudoso equatoriano Agustín Cueva há muito caracterizou como “tempos conservadores”, próprios da “direitização do Ocidente”) são exemplares para indicar o nível a que chegou o processo da decadência ideológica, aludido por Marx em 1873 e amplamente tematizado por Lukács num relevante ensaio de 1938 (“Marx e o problema da decadência ideológica”, acessível em G. Lukács, Marxismo e teoria da literatura. S. Paulo: Expressão Popular, 2010).
Introdução - Nas últimas décadas, emergiram movimentos de massas contestatários que reflectem o descontentamento político com a economia nacional e a com a política externa imperialista, desafiando a liderança e as políticas do Partido Democrático (PD).
Neste artigo dou prosseguimento à análise iniciada no anterior, a Parte I, em que centrei no aspecto das contradições entre o objetivo anunciado de limitar o aquecimento global a uma anomalia de temperatura "muito abaixo de 2°C" ou mesmo de no máximo 1,5°C acima dos valores médios pré-industriais e a falta de definições claras de como cumprir tal objetivo. Como mostrarei, apesar de proclamadas a urgência e a gravidade da situação, o Acordo de Paris não é condizente com o evidente quadro de emergência climática e com a necessidade de compensarmos pelo enorme atraso no início das medidas necessárias para evitar um caos climático completo.
O ex-ministro do Brasil, da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, escreveu um excelente artigo sobre o baixo nível de alguns políticos que se agarram ao poder como os antigos cortesãos que viam a possibilidade de serem alguém aos olhos da nação, a que aplicou um adjetivo pouco conhecido de "obnóxio" (segundo o dicionário, "que se sujeita à punição, servil, funesto, nefasto").
Conheço de perto a evoluiçom desse projeto chamado A Porta Verde do Sétimo Andar, e de facto justo a metade cronológica desse projeto vivim-na em primeira pessoa.
Não são raros os casos de escritores endeusados pela crítica e que adquirem dimensão universal apesar de a sua a obra ser medíocre e eles pessoas que não merecem os louvores e prémios que lhes atribuíram. Camilo José Cela (1916/2002) é o caso típico do escritor envolvido na sua época por uma aura de grandeza que os seus livros não justificam.
Há alguns meses, dando um giro cibernético pelo sul do continente, descobri o Facepopular. Para a minha surpresa, resultou ser uma criação argentina, gostei muito e criei um perfil. Às vezes, cremos que é impossível se contrapor à midiatização, porque está em todos lados, como que onipresente, tão grande é o poder do capital oligárquico e tão poderoso.
Nos últimos dias, vejo antigos camaradas, companheiros e outras pessoas a autojustificarem as respetivas decisons de voto diante da convocatória espanhola de eleiçons deste domingo, que é vista, outra vez!, como excecional.
Candidata de Cs por Madrid, no acto da Coruña, "en Galicia es todo muy dificil". Se os españoleiros sacaran a cabeza de Madrid decataríanse de que Galiza é umha nazón, e como tal ten as suas estructuras, sectores economicos, ordenacion do territorio, estructura da poboacion, e superestructuras (formas de facer politica) proprias, superpostas ás que veñen de "España".
A democracia burguesa do Brasil está ameaçada. Não pelo jogo de cena institucional do impeachment, mas pelo constante processo de militarização da vida social e do Estado. Com o fim da ditadura empresarial-militar (1964-1985) vários de seus aparelhos repressivos e lógicas de atuação institucional não foram desmontados; a transição democrática pôde conviver tranquilamente com vários aparelhos políticos do período ditatorial. Se nos anos 80 houve uma forte militância democrática e popular para inibir a violência Estado e a lógica de combate ao “inimigo interno” (não mais o comunista, mas sim o “traficante” e o “bandido”), nos anos 90 essa militância sofre um brutal refluxo e os processos de militarização e combate ao “inimigo interno” se ampliam no seio do Estado e da “sociedade”.
[Traduçom do Diário Liberdade] Ninguém com senso da justiça e honestidade inteletual pode pôr em dúvida o caráter perverso da guerra económica –desabastecimento de bens de consumo, subtraçom de divisas, especulaçom comercial e financeira, e manobras para provocar a desvalorizaçom da moeda– posta em prática polos inimigos do processo bolivariano na Venezuela.
Estou pela cidade com mais tempo que aquele que havia previsto. Subo com o mesmo vagar que a chuva desce, e o ponto de encontro são as memórias da adolescência, nestas tardes vazias de voltas copiosas pelo centro. Até o tempo se aborrece por aqui.
Que imenso sucesso! A COP-21 é um verdadeiro acontecimento histórico! Mais do que isso, é um verdadeiro milagre! Pela primeira vez na história, 195 chefes de Estado encontraram-se para discutir uma resolução comum.
No passado 13 de Dezembro vivim umha jornada verdadeiramente emotiva. Visitei, da mao da poeta Maria José Fernández López, as terras d'A Pontenova. Vistas de autêntica postal e formas verdadeiramente mágicas nessa floresta enorme, que é a Fraga de Reigadas. Nas entranhas dessa fraga, aguardava-nos o cenário onde tomou forma “Aldeas sen voz”, e onde ia ter lugar a primeira apresentaçom do livro que sintetiza essa inquietaçom que um dia aninhou nos sentidos de um cántabro com coraçom galego, chamado Vicente Ansola.
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