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b 450 0 16777215 00 archivos Administradores manu 2015 09 get imgPortugal - Diário Liberdade - Aliança das forças políticas afins ao capitalismo transnacional ou papel ativo da metade esquerda da Assembleia são as duas principais possibilidades.


Foto do Avante - Comício da CDU, a candidatura de esquerda com melhores perspetivas para as eleições.

Os e as portuguesas vão votar hoje (04/10) com perspectivas de mudança com limites nas Eleições Legislativas. Várias foram as sondagens a oferecerem previsões sobre as eleições portuguesas de próximo dia 4 de outubro. A maior parte antecipam um empate técnico do PS de António Costa e a coligação neoliberal atualmente no governo de PDS/CDS-PP ou uma vitória, em percentagens levemente superiores, da candidatura do antigo Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Costa. Em qualquer caso, será para as e os que iniciaram a agressão aberta e direta contra a classe trabalhadora portuguesa no âmbito da atual crise do sistema capitalista (PS), ou para quem continuou com ela (PDS/CDS-PP).

No entanto, será uma vitória sem maioria suficiente para governar, o qual abre diferentes cenários.

Um deles, pouco simpático para a classe trabalhadora portuguesa, então, seria de aprofundamento no austericídio através da aliança das forças defensoras dos interesses do capital, nomeadamente PS, PSD, CDS e PP. Essa é a opção preferida pelo Presidente da República, o burguês Cavaco Silva.

Se esse casamento também não chegar, a possibilidade para o partido que quiser governar será fazer isso em minoria, com apoios pontuais das forças progressistas.

No caso menos desesperançoso, a margem esquerda do Parlamento terá a chave da governação, passando a depender o PS do apoio das candidaturas de CDU, liderada pelo Partido Comunista (PCP), e do Bloco de Esquerda (BE), conseguindo assim condicionar as suas políticas. A percentagem de 10.1% prevista para a candidatura comunista e de 5% para BE nesse cenário. Contudo, nunca no passado o PS tentou essa possibilidade e, enfim, os interesses e linhas propostas pelo partido de Costa parecem muito divergentes das de CDU e BE.

CDU está a receber forte adesão popular na sua campanha, enquanto a protagonizada pelo BE parece prever uma progressiva recuperação anos depois do seu pacto com o PSD que tão pésimos resultados trouxe para a formação. Outras forças colocadas na esquerda, como a de Agir PTP-MAS têm também seus próprios objetivos nesta convocatória eleitoral, assim como o PCTP-MRPP, eterno candidato extraparlamentar a entrar nas instituições burguesas.

No final deste domingo teremos o resultado das votações. Com esse resultado, não saberemos o nome de quem vai mudar qualquer política em favor da classe trabalhadora portuguesa. Saberemos, sim, o nome do braço executor das políticas do capital ao longo dos próximos quatro anos, o nome do inimigo a combater. Também saberemos a capacidade de pressão das forças de esquerda na Assembleia da República e como poderão modular essa agressão.


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