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360px Swiss Federal Assembly session with spectators galleryDiário Liberdade - [Jean Alves] Frequentemente ouvimos a frase;“tal pessoa é despolitizada”.


Foto de autor desconhecido (com copyright liberado) - O Parlamento da Suiça.

Na maior parte das cabeças vem a mente as imagens da política tradicional entre a direita e a esquerda com origem na grécia antiga de Aristóteles e Platão. Mas, esse termo que foi resignificado ao longo do tempo e hegemônico pela carência de uma linguagem nova e mais criativa e portanto também de novas ações, hoje engloba muito mais que isso.

A abdicação da política - que de certa forma é somente burocracia, disputa de ego e jogo financeiro. - é cautelosamente aceitável. Mas, a da LUTA SOCIAL não, pois faz parte de nossa vida cotidiana. E justamente por estar em nosso cotidiano está impregnada em nós. Somos sim muito precárixs em várias questões que perpassam a luta social, mas há de se ter insistência para o “Social” trabalhar junto com a “Luta”. Essa é a questão chave para o ser que denominamos “despolitizado”, por razões concretas ou facilmente solúveis, ele faz ambas as palavras baterem uma na outra, atropelar uma a outra, passar a perna e enfim fazê-las ficar imóveis de tanta confusão.

Um exemplo prático, ou seja, que nos aprochega a esta dieia, é o aderimento ao vegetarianismo.

“Conforme o meio que estamos ou o ambiente que convivemos mais, reproduzimos para sermos aceitxs e não nos sentir a parte.”

Muitas pessoas aderem de forma induzida e artificial. E portanto reduzindo esta luta a dieta e sentimentalismo. Enquanto que há uma raiz bem mais profunda e complexa e que é interligada a outras opressões.

“A desconstrução é pra a contracultura como o rio Nilo é para o Egito. O que torna possível o desenvolvimento e o mantimento do mesmo.”

Por isso, a reprodução de hábitos e discursos é comum. Desconstruimos, demolimos, destruimos e com os escombros imitamos o que já está construído do outro lado da rua. Fazemos isso com o intuito do bem de todxs, mas a casa mal construída por imitação uma hora desaba sobre nós. Queremos construí-la rapidamente, imediatamente, não aguentamos o mal-estar. E esse é o caminho mais fácil para a aceitação social de nossxs mais novxs vizinhxs. Que conseguem ver o mofo interno pronto para derrubar a casa, enquanto que estamos olhando para fora da janela e querendo ver/organizar dentro de nosso quarto.

"A bolha de sabão 

percorre as ruas,

mas acaba por

estourar-se."


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