1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

111215 parcolColômbia - Vermelho - [Tayguara Ribeiro] A expectativa na Colômbia é enorme pelo fim do processo de negociação de paz que acontece em Havana. A ansiedade é grande para pôr fim aos 50 anos de guerra entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país.


Os números do conflito são assustadores. São cerca de 250 mil pessoas mortas, 9.500 presos políticos, 60 mil desaparecidos, sem contar os feridos e os problemas econômicos que existem no país em decorrência do longo atrito.

Algumas tentativas de acordo já foram realizadas anteriormente, sem sucesso. No entanto, o atual programa desenvolvido desde 2012 na capital cubana parece finalmente apresentar as condições necessárias para um entendimento.

“O final do processo não está claro, uma ofensiva conservadora dificulta muito as conclusões. Vai depender muito da mobilização popular, da população cobrar uma solução de paz. É um acordo difícil, sem dúvida, são inimigos, são 50 anos de guerra. Mas surgiram muitos avanços nas negociações, na parte de reforma agrária, por exemplo. Os temas estão avançando. Sem dúvida, este processo de paz avançou como nenhum outro havia conseguido e isso nos faz acreditar que desta vez seja possível um entendimento, mesmo que setores antidemocráticos se interessem pela continuidade da guerra”, afirmou Javier Calderon Castilho, membro do Movimento Político e Social Marcha Patriótica Colômbia.

A organização reúne cerca de 2 mil entidades para a discussão política e social do país. Entre as aspirações estão a luta pela paz e o fortalecimento das comunidades agrárias.

Javier explica que a entidade apoia as negociações de paz entre as Farc e o Governo e a expectativa é que o processo termine o mais rápido possível, mesmo sabendo das dificuldades de se tratar de temas como o desarmamento e as questões sobre as vítimas do conflito.

Em relação ao outro grupo insurgente no país, Exército de Libertação Nacional (ELN), o colombiano explica que uma tentativa de acordo com maior profundidade, a exemplo da que tem sido feita com as Farc, ainda deve demorar.

“O governo está esperando fechar o acordo com as Farc primeiro para começar a conversar com o ELN. Eles possivelmente imaginem que ter dois processos de paz abertos não seja bom”.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.