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12467704 1493087724334222 1396248857 nVenezuela - Diário Liberdade - [Edu Montesanti] No último dia 30, o presidente venezuelano Nicolás Maduro entregou, no estado de Aragua (centro-norte do país), a moradia de número um milhão.


Ato simbólico de entrega da moradia de número um milhão, pelo presidente Nicolás Maduro. Foto: Imprensa Presidencial

No ato, parte do programa Gran Misión Vivienda Venezuela (GMVV) criado em 2011, outras 680 famílias receberam chaves de moradias. “Vamos dedicar [esta entrega] ao comandante Chávez, criador da Gran Misión Vivienda Venezuela!”, declarou o presidente Maduro, visivelmente emocionado.

Um dia antes, em seu programa En Contacto com Maduro que vai ao ar diariamente pela estatal Venezolana de Televisión (VTV), o atual líder da Revolução Bolivariana havia reiterado o compromisso do governo de entregar a moradia de número um milhão antes do final de 2015, “chova, troveje ou relampeje”, repetindo promessas feitas ao longo do ano de que a meta de entregar um milhão de moradias seria cumprida até 31 de dezembro de 2015, a que pese a vertiginosa baixa do preço internacional do petróleo.

Maduro qualificou esta meta como uma grande conquista social e econômica, um milagre da Revolução Bolivariana dadas as atuais circunstâncias – que incluem fortes boicotes praticados pela oposição local em parceria com os governos de Washington, de Madri (agonizantes imperialismo e sub-imperialismo, respectivamente) e de Bogotá, além da intensa propaganda negativa da mídia, nacional (80% privada, exercendo sistemática oposição ao contrário das afirmações intuitivas de especialistas internacionais em coisa nenhuma) e estrangeira.

Muito além de moradias

A Venezuela, ano após ano considerada por organismos como ONU, FAO e Unicef, entre outros, exemplo global em direitos humanos e sistema eleitoral mais seguro do mundo por renomados observadores internacionais (tais como o ex-presidente norte-americano, Jimmy Carter), é o país que mais constrói moradias ao povo em todo o mundo, além de ser referência internacional em urbanismo.

No interior dessas vivendas, a comunidade desfruta de centros de recreação e de serviços de saúde gratuitos – que incluem remédios grátis, além das consultas médicas.

Muito além da GMVV, por si só um enorme feito, o governo de Caracas não tem freado os investimentos sociais em meio à crise econômica, doméstica e internacional, pelo contrário: a tem reforçado substancialmente.

Desta maneira a Venezuela, que já erradicou a pobreza extrema, o analfabetismo (fato declarado pela Unesco em 2005) e a fome (reconhecido pela FAO), além de ter universalizado a educação e a saúde (antes de Hugo Chávez assumir a Presidência, o país contava com 20 médicos para cada 100 mil habitantes; atualmente, o número está acima do dobro de doutores disponíveis: 65), está a ponto de erradicar a pobreza extrema (em queda livre como em nenhum outro país latino-americano).

A Venezuela que até 1999 ocupava as últimas posições em desigualdade e em IDH na América Latina, é hoje a nação menos desigual e possui o melhor IDH da região.

Tudo isso é possível porque o atual governo, iniciado por Hugo Chávez em 1999, tem revertido os ganhos petrolíferos em favor da sociedade venezuelana.

Voz do povo não é a da oligarquia: O que a mídia predominante não quer ver

Em 40 anos de governos altamente opressores, que se estendem de 1959 a 1999 – apoiados todo o tempo pelos Estados Unidos e considerados democráticos pela grande mídia internacional, período conhecido como IV República – foram construídas 1.581.747 moradias no país sul-americano, muitas delas inconclusas, com espaço reduzido ou até mesmo, no país que possui as maiores reservas petrolíferas do mundo, sem serviços básicos.

Eram designadas “soluções habitacionais” pela propaganda da tal republiqueta que fraudava, torturava e assassinava indiscriminadamente, ao mesmo tempo que entregava as divisas do petróleo a Tio Sam o qual, em troca, deixava migalhas nas mãos das elites locais entreguistas, que adquiriam suas mansões em Miami.

Trata-se exatamente da mesma oposição que, nas eleições parlamentares de 6 de dezembro de 2015, coagiu e comprou votos tendo prometido, antes do pleito, manter os programas sociais do governo bolivariano e, tão logo foram divulgados os resultados favoráveis a ela, fazer afirmações de que lutaria até inconstitucionalmente para desfazê-los – e desfazer até a própria Constituição venezuelana, mais democrática do mundo aprovada em referendo popular logo que Chávez assumiu a Presidência.

Quanto às “soluções habitacionais” da oligarquia venezuelana pré-Revolução Bolivariana, eram conhecidas em meio à sociedade como “caixinhas de fósforo”. Locais estes, aliás, bastante originais para se guardar como relíquias as “democracias” que, mundo afora, submetem-se ao Consenso de Washington e seus tentáculos – FMI e Banco Mundial.

Moral da história: a voz do povo não é nem nunca foi a das oligarquias e de seus porta-vozes midiáticos. Nem nunca será...


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