O Parlamento Juvenil, uma organização juvenil de advocacia de direitos da juventude, emitiu um comunicado no qual condena a pretensão do governo moçambicano de concessionar 6 milhões de hectares de terra aos agricultores brasileiros de Mato Grosso.
Nesse comunicado, aquela agremiação juvenil considera que o prazo – 50 anos renováveis por mais 50 – é extenso, representando uma geração. "O Parlamento Juvenil entende que o problema da terra afecta directamente os jovens, na medida em que estes, para além de constituírem a maioria, são os que num futuro breve vão carregar este pesado fardo que o Governo pretende deixar", refere o comunicado, acrescentando que "este fenómeno cria condições suficientes para que no futuro tenha lugar a segunda epopeia de nacionalização da terra em Moçambique, para que a mesma seja de novo pertença dos moçambicanos".