Além do mais, sublinhou que seria "um avanço substancial" que o Governo, PSOE e PP subscrevessem os princípios Mitchell e deixassem constáncia disso "por escrito", como já fijo a esquerda abertzale, e assinalou que a ETA "terá que ter a sua via de negociaçom com o Estado".
Moreno recusou "os interesses e as leituras partidárias" que se figérom do texto da Ezker Abertzalea, e afirmou que, "se alguém figer umha leitura do conjunto do documento, fica muito clara a aposta que se fai no processo democrático e como se tem que dar", em referência a que nom tenha ingerências externas nem violência.
"Nom há dúvida de que a esquerda abertzale já fijo essa aposta e deixou-na por escrito, para nom haver dúvidas. A única dúvida que cabe é se, tal como na Irlanda o Governo inglês e o irlandês ou as forças unionistas e os republicanos aceitárom os princípios Mitchell como forma de resoluçom do conflito, se o Governo espanhol, o PSOE, o PP os aceitam", assinalou, para assegurar que a esquerda abertzale "já o pujo por escrito".
Em sua opiniom, se o Executivo central, os populares e os socialistas "o pugessem também por escrito, seria um avanço substancial para começar a dar passos na resoluçom do conflito".
Perguntado por se vam exigir à ETA que abandone as armas, o representante da esquerda abertzale considerou que o deixárom claro no documento". "O processo tem-se que dar assim, o que vinher depois já vai ser a relaçom que tenhamos que ter os partidos e, com certeza, a própria organizaçom armada terá que ter sua via de negociaçom com o Estado, como vem reflectido na proposta de Anoeta e como fôrom já dados tais passos no anterior processo", sublinhou.
Neste sentido, recordou que, "no último processo, a organizaçom armada fijo umha proposta ao Governo espanhol na qual lhe dixo textualmente: 'se naquela mesa, onde estavam reunidos o PSE e Batasuna, chegarem a um acordo político, a ETA começa a desmantelar as suas estruturas militares'".
"ETA dixo isso ao Governo espanhol e o Governo espanhol sabe-o. Portanto, o passo preceptivo é esse acordo entre as diferentes famílias políticas do país. Oxalá também esteja o PP, porque seria a prova irrefutável de que vai haver um acordo e um consenso entre todos, e que vai vir a soluçom para sempre", dixo.
Em sua opiniom, "esse é o passo que há que dar", e nom estar a realizar "exigências". Por isso, apelou a ter “seriedade” e “estar à altura”, com o fim de os partidos tenderem "as pontes necessárias para chegar a umha soluçom definitiva e para sempre".
A perguntas de que passará se amanhá, depois de amanhá ou daqui a um mês a ETA cometer um atentado, apontou que ele "nom tem umha bola mágica para saber o que vai passar amanhá". "É mais, nós a aposta que estamos a fazer, e deixamo-lo por escrito, é que todas as actuaçons que se tenham que dar a partir do começo do processo democrático, tenhem que ir encaminhados à acumulaçom de forças e todos sabemos o que quer dizer isso", manifestou.
Neste senso, precisou que se tem que concretizar "como se tem que dar a acumulaçom de forças, como se vai chegar a acordos entre os partidos para trabalhar conjuntamente, e a partir daí a situaçom tem que dar-se". "E, entom, entendemo-lo e pomo-lo por escrito que se tem que dar assim. Com o qual, nom consideramos que vaia acontecer nada do outro", apontou.
Nom obstante, indicou que, "de qualquer forma, e se num momento dado passar qualquer cousa, a esquerda abertzale nesse momento analisará, verá que interpretaçom se fai do que tenha passado e dirá o que tiver que dizer".
"Mas eu agora nom podo saber. Eu acho que o que temos que conseguir entre todos é precisamente o contrário, tentar criar as condiçons necessárias para que o processo vaia a toda a velocidade e o melhor possível, para que a resoluçom do conflito seja o que primeiro vejamos", indicou.
Assim mesmo, apontou que também o Estado "terá que começar a ver que violência está a utilizar". "Violência nom é também negar os direitos que tem este povo para poder decidir?, violência nom é o que fam nos controlos da Guarda Civil?, nom é o que se fai com os detidos quando estám incomunicados? Esse tipo de violência também tem que acabar e nós gostaríamos que do Estado espanhol o pugesse por escrito, como figemos nós, que vam respeitar um processo democrático sem violência e sem ingerência externa e, além disso, aceitando os princípios Mitchell", acrescentou.
Txelui Moreno asseverou que o último comunicado da ETA "deixava claro que tinha umha aposta no processo democrático e dizia que era a única via para conseguir o quadro democrático". "Isso é o único que sabemos da ETA. A ETA já fijo público um 'agiri' (documento)", assinalou, para emprazar a "interpretá-lo".
"E nós interpretamos é que, porque o diziam assim, apostam num processo democrático dessas características, a partir da acumulaçom de forças. E suponho que eles, nas suas análises, também analisaram como é possível fazer a acumulaçom de forças", indicou.