Som decisivas estas eleiçons para a revoluçom bolivariana? Sim, igual que fôrom e serám todas as eleiçons passadas e futuras. Pode a revoluçom sobreviver na ausência de Chávez? Sim. Atrás de Chávez há um alicerce de dezenas de anos de militáncia da esquerda revolucionária na Venezuela, que vai desde a teoria mais elaborada e inteletual de Ludovico Silva, Alfredo Maneiro, Núñez Tenorio, Pedro Duno, Domingo Alberto Rángel e muitos outros, passando pola açom armada de guerrilhas, que durou mais de duas décadas, até a conformaçom de partidos de esquerda revolucionária que tentárom rachar com o bipartidismo que tinha na Venezuela uma sucursal neocolonial dos Estados Unidos e das suas empresas.
O povo venezuelano é hoje, na sua maioria, um povo consciencializado politicamente. Também existe um povo entregado aos interesses estrangeiros disfarçados de palavras, tam grandiloqüentes como vazias, como liberdade, direitos, etc...
Desde o inicio da revoluçom, 1998, esta foi agredida continuamente de todos os modos possíveis (e impossíveis). A fortaleza do governo revolucionário provém do povo que o apoia e, ainda obtendo uns resultados eleitorais ruins, a semente é muito forte como para secar.
Mas além disso, som muitos os povos condenados ao mito de Sísifo e nom se descarta a volta da Venezuela à caverna colonial em que vivêrom bem uns centos de milhares à custa de milhons de venezuelanos. A importáncia da revoluçom bolivariana reside na sua originalidade, na sua origem popular e na capacidade de articular umha ordem latino-americana centrada nos interesses dos seus povos e nom das classes ao serviço dos Estados Unidos e da UE.
As críticas à situaçom económica da Venezuela tencionam ocultar o sucesso humano das políticas sociais do governo revolucionário. Citando Nicolás Guillén:
Tengo, vamos a ver,
que ya aprendí a leer,
a contar,
tengo que ya aprendí a escribir
y a pensar
y a reír.
Tengo que ya tengo
donde trabajar
y ganar
lo que me tengo que comer.
Tengo, vamos a ver,
tengo lo que tenía que tener.