Os níveis médio e superior do ensino galego fôrom convocados hoje a umha greve contra a LOMQE e em defesa do ensino público. A resposta estudantil foi positiva, com milhares nas ruas e atividade docente reduzida.
A supressom do decreto 3+2, de mercantilizaçom educativa, foi um dos pontos centrais da jornada de greve. Também a derrogaçom imediata da LOMQE, privatizadora e espanholizadora. Reivindicaçom ambas com grande apoio popular, ao ponto de contar na atualidade já com maiorita teórica no Parlamento espanhol, apesar do qual continuam vigentes.
A convocatória de mobilizaçons correspondeu à organizaçom que unifica organicamente as entidades estudantis que vinham mantendo umha dinámica de unidade de açom nos últimos anos (Agir, Liga e Comités), para se integrarem em Erguer, Estudantes da Galiza. Compostela, Corunha, Ferrol, Vigo, Ponte Vedra, Lugo, Ourense, Vila Garcia, Lalim, Barco, Melide... numerosas manifestaçons e concentraçons acompanhárom a greve, que também foi convocada polo Sindicato de Estudantes, de ámbito espanhol.
A participaçom na greve terá sido muito elevada, ao que todo indica, tanto no nível secundário como no universitário. Também as manifestaçons fôrom significativas, para já por ser a primeira iniciativa mobilizadora de Erguer, e apesar da pressom policial registada em várias localidades contra o ativismo estudantil. Foi o caso de Vigo, onde estudantes fôrom impedidos de se concentrarem diante da Junta e jornalistas fôrom identificadas enquanto trabalhavam no evento.
Para amanhá, dia 14, fôrom convocadas manifestaçons por parte do Sindicato de Estudantes.
Fotos: 1 Ferrol (Erguer) / 2 Vigo (GzContrainfo) / 3 Compostela (Diário Liberdade)