Com o nome de Portonazo, os atos começarão às 10:00 horas (local) para rechaçar planos da direita que tentam dar voz no Parlamento às federações de estudantes universitários que mantêm posturas contrárias ao Governo.
Segundo o coordenador da Federação de Trabalhadores Universitários da Venezuela (FTUV), Telémaco Figueroa, a agremiação defenderá a lei Orgânica de Educação que dá autoridade ao setor universitário (estudantes, trabalhadores e professores) para escolher seus dirigentes.
Segundo afirmou Figueroa, a bancada da direita pretende mudar a legislação para colocar reitores e outros funcionários alinhados aos seus interesses.
Outro dos objetivos do Portonazo será manifestar o repúdio à retirada dos retratos de Simón Bolívar e Hugo Chávez da sede do Parlamento, ordenada pelo deputado de direita e titular do legislativo, Henry Ramos Allup.
Na Venezuela, a postura de algumas autoridades universitárias, que se opõem a prestar contas ao Estado, tem sido acompanhada por ações desestabilizadoras mediante greves que afetam mais de 225 mil estudantes de todo o país.
Segundo o chefe da bancada do Grande Polo Patriótico, Héctor Rodríguez, a Revolução criou mais de 40 universidades e aumentou o número de matrículas nestas instituições, de menos de um milhão em 1999 para mais de três milhões no ano passado.