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13899637548 b27b5ffdf5 zBolívia - Diário Liberdade - O jornal opositor “Pagina Siete”, de La Paz, encomendou uma pesquisa da empresa Mercados y Muestras sobre a opinião dos bolivianos a respeito do mandato do presidente Evo Morales.


Evo Morales implementou um processo de democracia participativa em que o povo decide sobre as principais questões do país em referendo popular. Foto: Eneas De Troya (CC BY 2.0)

Os resultados da consulta foram publicados neste domingo (06) pelo jornal. Segundo a pesquisa, 41% dos entrevistados considerada como boa a gestão do mandatário e 15% afirma que ela é excelente, totalizando 56% de opinião positiva sobre o governo.

Já os que consideram sua gestão má ou péssima não passam de 14%, enquanto que 30% afirmam que o mandato de Evo é regular.

Em julho do ano passado, o mesmo jornal mostrava que o presidente boliviano tinha o respaldo de nada menos que 79,7% da população.

De acordo com o periódico, na semana passada Morales foi alçado a segundo presidente mais popular do mundo no mês de novembro, segundo um levantamento da Associação de Comunicação Política (ACOP), atrás somente do russo Vladimir Putin.

Por outro lado, a mesma pesquisa da Mercados y Muestras aponta que 53% dos entrevistados não concorda com uma reeleição do atual presidente, enquanto 45% diz que sim, concorda. Sobre a modificação do artigo 168 da Constituição do país, 54% votariam contra, enquanto 40% gostariam que ela sofresse modificações.

No próximo dia 20 de fevereiro, o povo boliviano irá às urnas votar no referendo sobre a modificação da Constituição Política do Estado Plurinacional da Bolívia, que permitiria ao presidente e vice (Alvaro García Linera) uma nova reeleição a partir de 2020.

A Assembleia Nacional aprovou a modificação, mas como prevê a Constituição – reformada em 2009 por iniciativa de Evo Morales com o apoio de um refendo popular, que declarou a Bolívia um Estado plurinacional e intercultural – o povo deve decidir em referendo se concorda ou não.

A Constituição boliviana de 2009 é influenciada pelos ideais de democracia popular bolivarianos, implementados primeiramente na Venezuela após Hugo Chávez chegar ao poder. Primeiro, a Assembleia Nacional aprova um projeto (do governo ou da oposição), e depois o povo decide em um referendo se concorda ou não com o projeto. Assim foi o processo de escolha da nova Constituição e assim será novamente a decisão sobre suas alterações, sempre com o povo decidindo no âmbito da democracia participativa.


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