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170416 nsEstados Unidos - Esquerda Diário - [Alessandra Santos] Eunice Kathaleen Waymon popularmente conhecida como Nina Simone foi pianista, cantora, compositora e umas das maiores militantes negra na luta contra o racismo, em 21 de Abril faz 13 anos sem sua inigualável voz e sua força de luta que com certeza virou representatividade.


Trabalhou nos meios musicais do jazz mas também com diversos estilos musicais como clássica, blues, folk, R&B, gospel e pop porém para ter seu trabalho reconhecido sua luta foi enorme tanto em sua vida pessoal como profissional. Comecemos pelo nome artístico adotado para que pudesse cantar escondida dos pais e treinar para se tornar uma pianista clássica (um dos seus maiores sonhos), "Nina" que vem do espanhol menina e "Simone" uma homenagem a atriz francesa Simone Signoret. Quando jovem impedida de ingressar no Instituto de Música Curtis na Filadélfia mesmo tendo cursado piano clássico na severa Julliard School em NY. A partir de então seu posicionamento contra o racismo passou a ter maior destaque nos EUA na década de 60, mas ao altos e baixos iam além da sua vida profissional pois em sua vida pessoal Nina foi casada com um policial e chegou a ser espancada pelo marido.

Assim Nina Simone mesmo diante de tantas dificuldades e a procura de sua liberdade com sorriso e carisma a diva negra fez com que Feeling Good torna-se uma canção famosa, destacando-se também as músicas como forma de sua militância Strange Fruit clássico antirracismo e sobre linchamento de homens negros no sul e Mississipi Goddam composta por ela sobre assassinato de quatro crianças negras numa igreja em 1963 e à desigualdade social que prevalecia nos EUA (canção a qual foi lançada como single e boicotada em alguns estados do sul).

O ativismo sempre foi uma marca de sua personalidade e presente em suas letras, Four Women conta a vida de diferentes mulheres e suas diferentes histórias de vida e etnia as quais não teriam voz, não sem Nina.

Em 1993 Nina se estabelece no sul da França onde trava uma batalha contra câncer de mama por muitos anos e, além disso, em fim dos anos 1980 foi diagnosticada com transtorno bipolar e já fazia uso de medicação controlada desde meados de 1960 o qual isso somente tinha conhecimento de pequeno grupo de amigos íntimos e mais tarde revelada na biografia Break Dow and Let It All Out após sua morte.

Em 2003 cala-se o talento e a voz poderosa e profunda seja compondo ou interpretando o amor, a escravidão, o ser mulher, a resistência e a persistência contra um mundo racista e machista mas nos deixando suas maravilhosas canções e levando a reflexão e a continuar a luta.


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