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meprBrasil - MEPR - Mais uma vez, a bandeira vermelha do MEPR [Movimento Estudantil Popular Revolucionário] foi atacada pelos setores mais reacionários da sociedade brasileira, desta vez, exposta por diversos veículos do monopólio das comunicações como suposta "prova de crime" durante coletiva de imprensa da policia civil do Rio de Janeiro, acerca da malfadada "operação Firewall", que resultou no indiciamento de vinte seis e na prisão de doze ativistas supostamente ligados à Frente Independente Popular do Rio de Janeiro (FIP-RJ), tudo isso, as vésperas do jogo final da Copa da Fifa.


Foto: Numa atitude fascista, bandeiras e jornais do MEPR são apresentados como provas de crime pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Na ocasião, nossa bandeira e exemplares da décima sétima edição de nosso jornal Estudantes do Povo foram apresentados junto a outros materiais utilizados em protestos como máscaras de gás e panfletos ao lado de um revolver de posse do pai de uma das ativistas, numa clara tentativa do podre poder judiciário, da polícia civil do Rio de Janeiro e do monopólio da imprensa de imputar às pessoas, injusta e arbitrariamente detidas, a absurda acusação de "formação de quadrilha armada".

Como repetidas vezes ocorreu na história política de nosso país, a prisão dos ativistas foi a senha para que se tramasse mais uma pantomina com a participação de policiais, juizes e da imprensa venal, numa verdadeira campanha de "caça as bruxas" contra democratas e revolucionários, tendo na cabeça a Rede Globo:

- Rostos de ativistas são exibidos pela televisão em horário nobre, sendo-lhes imputados atos jamais comprovados;

- Inquéritos policiais, gravações de escutas telefônicas e outras alegadas provas que supostamente corriam em "segredo de justiça" e as quais os advogados dos presos políticos tiveram o acesso negado, foram divulgados com "exclusividade" pelos jornais da Globo;

- Matérias pagas especulam, desde sobre os hábitos e os relacionamentos afetivos à "inclinação ideológica" dos jovens ativistas, chamados genericamente de "black block's";
Qualquer semelhança com as práticas do regime militar fascista dos gorilas que infelicitou o país durante longos vinte e um anos (1964-1985) não é mera coincidência, estas são práticas recorrentes do velho Estado brasileiro, tal como segue ocorrendo nos dias de hoje e ocorria nos governos de Arthur Bernardes (1922-1926), o "tarado de Viçosa", e durante o gerenciamento de Getúlio Vargas (1930-1945), para ficar em alguns exemplos.

Quanto ao papel da imprensa brasileira, mais do que nunca monopolizada por um punhado de bilhardárias famílias, também aí não há nenhuma novidade. A Rede Globo é quem comanda mais este show de horrores. Cumpre a risca o papel que sempre lhe coube desde o momento de sua criação, quando foi fundada ilegalmente com capital monopolista ianque, apoiando e ocultando a tortura, assassinato e desaparecimento forçado de incontáveis dos melhores filhos de nosso povo. A Globo sempre incentivou e aplaudiu toda a repressão contra as lutas populares. Invariavelmente, defendeu os interesses das classes dominantes reacionárias (bancos, transnacionais, agronegócio, latifúndio, etc.) de onde provêm suas fabulosas receitas.

Fazer campanha para confundir a opinião pública, associando manifestantes ao "crime organizado" e manifestações populares com "vandalismo" é o mínimo do que a dinastia Marinho estará sempre disposta a fazer para manter seus privilégios. Quando surgiram os pequenos, mas radicalizados protestos em São Paulo, no início das jornadas de junho/julho de 2013, a Globo clamou por repressão. Mas as prisões de manifestantes que se seguiram às primeiras manifestações geraram uma grande onda de revolta que contribuiu para o crescimento exponencial das manifestações populares. A partir de então, quando colheu os frutos amargos de seu intento, a Globo jogou para dirigir os protestos, tentando criar uma falsa polarização entre os seus manifestantes "pacíficos" e os grupos de "vândalos infiltrados". Aí, novamente, a Globo se deu mal! Seus "pacifistas" se aliaram com os "vândalos", os reconhecendo como linha de frente imprescindível aos protestos que passavam a ser reprimidos de forma cada vez mais violenta pela policia, tal como ficou patente na greve dos professores do Rio de Janeiro. E hoje, tudo o que a Globo pode fazer a este respeito é criminalizar as manifestações do alto de seus helicópteros, já que a sua presença entre os manifestantes começa a ser abertamente repudiada pelas massas, já cansadas de sua criminosa deturpação dos fatos e manipulação de noticias.

Portanto, não é de se estranhar, mas, pelo contrário, é de se esperar que esta gente nos ataque tão ferozmente. Para nós do MEPR, é motivo de orgulho ser alvo de matérias difamatórias vindas de gente tão podre e porca, tal como a da autoria de Caio Barreto Briso, publicada no jornal O GLOBO no dia 23/07/2014. Tais eventos nos fazem pensar que tinha razão o Presidente Mao Tsetung quando afirmava que: "se o inimigo nos ataca é bom, pois mostra que demarcamos uma clara linha entre ele e nós e, se nos pinta com cores negras, melhor, pois mostra que obtivemos êxito em nosso trabalho." Nesse sentido, entendemos que a perseguição e ataques contra o MEPR e à FIP em geral, assim como a enorme histeria em torno do "vandalismo" de "black block's" e "infiltrados" agigantada após o acidente que resultou, tragicamente, na morte do cinegrafista Santiago Andrade no inicio do ano, representa os esforços do velho Estado burguês-latifundiário gerenciado pelo PT/PMDB/Pecedobê de Dilma, Cabral/Pezão e Paes em formar opinião pública para justificar a criminalização do protesto popular de uma forma geral e, particularmente, tentar reprimir o ímpeto de revolta da juventude combatente que está na linha de frente das rebeliões populares e do enfrentamento à violência do Estado reacionário desde as jornadas de junho/julho do ano passado.

Caros senhores, escribas da reação e papagaios do imperialismo, mais uma vez, o tiro saiu pela culatra! O protesto no final da Copa da Fifa na capital fluminense cresceu com as prisões, o povo não se intimidou e enfrentou nas ruas a verdadeira operação de guerra montada pelo governo Dilma/Pezão/Paes! No ultimo dia 30/07, milhares de pessoas tomaram as ruas do Rio de Janeiro contra as perseguições e as prisões políticas, exigindo liberdade de manifestação!

A verdade é que os senhores estão se borrando de medo porque percebem no clamor das ruas o sentimento popular latente de indignação contra tanta injustiça e desmandos. No final das contas, vocês sabem que estão sentados num barril de pólvora. Tremem de ódio e desespero quando escutam vozes juvenis se levantarem decididas a rasgar o véu com que tentam esconder a dura e miserável realidade da vida de nosso povo e em seu desespero de fera acuada quer aos gritos nos impingir os adjetivos de criminosos e delinqüentes. Mas, afinal de contas, o que resta aos senhores quando fracassaram suas mentiras, ilusões e enganos senão a repressão fascista contra o povo?

Não senhores, não somos bandidos! Protestar não é crime! O único crime que cometemos é o de ser parte da juventude combatente em um país em que cada vez mais o fascismo é praticado como a forma que as classes dominantes reacionárias utilizam para se manter a ferro e fogo no poder. Bandidos são os que governam o país a serviço dos interesses dos monopólios estrangeiros, explorando e roubando todas as riquezas produzidas pele trabalho das massas populares da cidade e do campo.

Para este Estado podre e sua justiça hipócrita nosso crime é defender o direito dos filhos dos trabalhadores de estudar e aprender; pelo passe-livre; por salários dignos para os professores; pelo sagrando direito à terra dos camponeses pobres e dos povos indígenas. Cada qual recebe o tratamento que lhe corresponde. A governista UNE/PT/Pecedobê recebe milhões de reais dos cofres públicos como pagamento pelos seus sujos serviços prestados no apoio à precarização e privatização do ensino, enquanto aqueles que repudiam a venda dos interesses estudantis em conchavos de gabinete com representantes do governo e de sua burocracia nas escolas e universidades são tratados como caso de polícia.

Seria diferente se fossemos como certas organizações e partidos oportunistas eleitoreiros que em seus sites e editoriais exaltam demagogicamente a combatividade da juventude na Europa e no Chile, mas quando ouvem as primeiras bombas lançadas pela policia são os primeiros a bater em retirada com suas bandeiras debaixo dos braços ou a clamar por imorais acordos com a policia que só servem para legitimar o cerceamento do direito à livre manifestação. Gente como a direção do PSTU/Conlutas que se diz de esquerda, mas se presta ao policialesco papel de delatarem ativistas para a policia, os acusando de ser adeptos da "tática black block", como o fizeram recentemente no Rio de Janeiro.

Na referida pseudo-matéria jornalística de O GLOBO, assim como em inúmeras outras publicações do mesmo calão, somos apresentados como uma organização "maoísta", destinada ao "confronto com a polícia" durante os protestos, causando "tumulto" e "quebra-quebra". Não somos, nem jamais pretendemos ser um grupo ou organização maoísta, apesar de nutrirmos profunda identidade e admiração por esta ideologia. Não nos propomos e nunca nos propusemos a dirigir o processo revolucionário em nosso país. Nosso movimento, o MEPR, tem programa e princípios firmemente estabelecidos. Estamos unidos pelo propósito de mobilizar, politizar e organizar as massas estudantis e a juventude em geral pela transformação de nossa sociedade através do único caminho possível: a via democrática revolucionária.

mepr2Repudiamos todas as tentativas de isolar e criminalizar nosso movimento e a outras organizações independentes e combativas que compõem a FIP/RJ! Cada ataque de nossos inimigos de classe nos tornam ainda mais convictos da justeza de nossa causa e de sua inevitável vitória! E a mesma convicção que temos a respeito da vitória da causa popular, a possuímos sobre o caminho tortuoso que o povo terá de trilhar, cheio de voltas e reviravoltas, até o seu triunfo final e definitivo. Saudamos a postura combativa de todos os presos políticos que se mantêm firmes na luta, mesmo trancafiados nas masmorras do velho Estado brasileiro! Estão muito enganados se pensam que podem nos vencer com a repressão! Jamais poderão aprisionar nossos ideais! O futuro nos pertence!

Seguiremos conclamando a toda a juventude combatente e a todo o nosso povo a se organizar e lutar e a boicotar a farsa dessas eleições podres e corruptas. Nossa frente é outra, a construímos na luta diária junto às massas mais pobres da cidade e do campo, apoiando e fortalecendo a aliança operário-camponesa, buscando também nos unir aos interesses dos pequenos e médios produtores e da intelectualidade honesta e progressista, por uma nova democracia e um Brasil Novo, do Poder Popular e do Socialismo.


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