Mas a carta aberta é também uma forma de divulgação duma acção de sensibilização e protesto que irá ocorrer hoje 2ª feira, a partir das 8h30, na Escola EB1 Hélia Correia, em Mafra. Os professores irão contactar a comunidade escolar, no sentido de denunciar a sua situação e exigindo mudanças imediatas, num apelo alargado que convoca os mais variados responsáveis locais (autarquicos, comunidade educativa, etc) e não só. Este protesto é mais uma importante mobilização, que vem crescendo entre os professores das AECs, que estiveram recentemente no parlamento a exigir aos deputados, na Comissão de Educação, o reconhecimento urgente, já no próximo ano lectivo, de direitos desde sempre negados - contrato de trabalho, férias pagas ou horários e remunerações justas. Os Precários Inflexíveis sempre estiveram ao lado da luta dos professores das AECs, tanto nas experiências de organização concretas que entretanto emergiram (no Porto e em Lisboa), como denunciando, desde o início, a vergonha implementação da "Escola a tempo inteiro", sustentada por milhares de trabalhadores e trabalhadoras em situação precária em todo o país. Na 2ª feira, lá estaremos também.