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270711_tpmMoçambique - Jornal de Notícias -   A reivindicação da massa laboral dos Transportes Públicos de Maputo (TPM) para o aumento salarial em 17,5 porcento, contra os oito que o Governo pretende atribuir, deverá ser esclarecida até 15 de Agosto próximo. O consenso nesse sentido foi alcançado num encontro realizado na tarde de ontem, em Maputo, entre o Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, e o Comité Sindical dos Trabalhadores dos TPM.


De acordo com António Manganhela, um dos membros do órgão sindical, que não detalhou os contornos das negociações havidas, Paulo Zucula pediu aos trabalhadores para que continuassem a exercer as suas actividades normalmente, na garantia de se buscar uma solução do problema até 15 de Agosto, daqui a menos de 20 dias.

De salientar que na terça-feira o Ministro dos Transportes e Comunicações disse que a reivindicação do aumento salarial em 17,5 porcento por parte dos trabalhadores dos TPM resulta de um mal-entendido, porque apesar de aquela ser uma empresa de transportes integrante do grupo sete, referente aos serviços não-financeiros, tem a particularidade de ser parte do Aparelho do Estado, cujo ajuste foi de apenas oito porcento.

O governante explicou que desde sempre a massa laboral dos TPM vem recebendo aumento salarial destinado à Função Pública, tal como acontece com as demais instituições e serviços pagos pelo Estado. Para que os trabalhadores tivessem os seus rendimentos ajustados com os das outras empresas do sector dos transportes, cujos ordenados foram neste ano elevados em 17,5 porcento, a companhia recorria a fundos próprios, que neste ano não estão disponíveis devido a uma alegada crise financeira que se abate sobre aquela transportadora pública.

Entretanto, a massa laboral dos TPM recusa-se a aceitar um ajustamento abaixo dos 17,5 porcento, alegadamente porque isso viola os seus direitos, tendo ameaçado paralisar as actividades.

O cenário de iminência de uma greve preocupou o Governo, ao ponto de o Ministro dos Transportes e Comunicações reunir-se com os trabalhadores da empresa na segunda-feira tendo havido depois a necessidade de levar o assunto ao Conselho de Ministros no dia seguinte, dada a falta de consensos entre as partes.

A paralisação geral da circulação dos autocarros públicos embaraçaria a vida de cerca de 100 mil passageiros que diariamente usam o serviço para ligar diversas zonas do Maputo, Matola, Boane, Marracuene e Manhiça.


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