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170210_botelhom.jpgBriga - O Concelho de Sam Genjo orgulhou-se publicamente da apertura de mais de 884 expedientes a jovens da vila por infracçom da normativa municipal antibotelhom. 


Esta ordenança leva vigente desde o verao passado, e o governo municipal com Catalina González à cabeça informa sobre a suposta utilidade destas medidas repressivas, segundo eles imprescindíveis paramanter limpas as praias ou os parques. 

O jornalismo retrógrado voltou pôr a juventude no olho do furacám criminalizador. A palavraria da convivência vicinal riça o riço ao sair da boca da alcaldesa do PP, sucessora do mafioso Telmo Martim, e co-responsável de transformar Sam Genjo numha das vilas com maior índice de especulaçom da Galiza, onde o principal problema nom som as garrafas de licor esparegidas e sim os monstrosos prédios de formigom construidos a 300 metros da praia, e as miles de vivendas vazias. É mais, o problema ao que se lhe deveriam dedicar muitas portadas é a dessa caste política que se lucra a costa das reformas urbanísticas que atendem a interesses exclusivamente económicos.

Mas longe de impulsionar ordenanças municipais que permitam a reconstruçom dumha vila em grave crise urbana e ecológica, os núcleos galegos seguem seqüestrados ao antolho dos empresários da construçom, dos refluxos da especulaçom imobilliária, da requalificaçom ilegal do solo e da corrupçom dos grandes partidos (PP, PSOE, BNG).

E no caminho de fazer realidade a delirante construçom do levante galego, proíbem o botelhom, mas sob escussas de pouca solvência. A delinqüência juvenil é umha coarctada para medidas como esta. Nom somos @s jovens trabalhadores quem especulamos em bolsas, despedimos @s operári@s, assinamos ERE´s e planos urbanísticos ou recortamos os direitos laborais. Eis tedes verdadeiros criminais. Em todos esses casos, como no botelhom, somos @s agredid@s, e como tais nom estamos dispostos a assumir a imposiçom dum gueto, dumha evacuaçom da rua face os mesmos locais de hostelaria onde somos explorados, onde segundo a autoridade adulta, que decide o que fazemos e o que nom, devemos gastar um salário do que carecemos. A rua é nossa, e nom estamos dispost@s a que nos discriminem, agredam e multem polo nosso direito a reunir-nos nela.

De BRIGA esigimos a retirada das multas, e também da normativa na sua totalidade, a aprovaçom dum plano de ócio juvenil alternativo e a reinstauraçom do direito suspendido à livre circulaçom na rua pola noite.


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