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Roberto Numeriano

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Tudo que é sólido desmancha no ar

O ódio político que flerta com o golpe e a guerra civil

Roberto Numeriano - Publicado: Quinta, 07 Abril 2016 02:04

Pelo país afora, pipocam agressões de extremistas contra autoridades e/ou pessoas que se opõem ao golpismo político.


Esta semana[1], uma pediatra se recusou a atender uma menina num posto médico pelo fato de os pais serem filiados ao PT e PSOL. Alegou "razões de consciência", e teve, pasmem, o apoio formal em nota pública do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul. Ao longo do ano passado, sobretudo em São Paulo, várias agressões verbais desses extremistas atingiram autoridades.

A campanha golpista, capitaneada nas mídias pela Rede Globo, está acelerando o antagonismo ideológico que começa a resultar nisso: ódio político que começa a se misturar com ódio social/classista.

Mas o que me espanta e assusta (muito, a ponto de me angustiar), é ler frases como a seguinte: “A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país”, disse Serra, ao participar do 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, na capital portuguesa, organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.

Traduzindo em miúdos, esse louco, esse irresponsável, esse derrotado chamado Serra trata de modo leviano uma questão imensamente grave que é misturar ao ódio crescente entre civis a ideia de militarizar o conflito por via das Forças Armadas. Esse estúpido deveria estar numa camisa de força já pelo fato de flertar levianamente com algo que cheira a morte e sangue entre os brasileiros.

Felizmente, conforme li na semana do terror que o porta-voz mor do golpismo, o jornalista-intérprete e incendiário Bonner, instaurou no país nas ondas do "morolismo", uma nota divulgada por um general do Comando Militar dizia com todas as letras que o Exército Brasileiro não se envolve com a política e segue o ordenamento constitucional, sendo subordinado à Presidência da República.

Sou com orgulho oficial da reserva (Tenente R2) do Exército, da Arma de Comunicações, e sei que ninguém vai conseguir (sejam loucos como o Serra ou a mídia golpista) envolver as Forças Armadas na aventura golpista. A força que o Exército e as demais forças querem para o país é a do diálogo e da paz entre os brasileiros.

Não vai ter golpe.

Nota:

[1] artigo postado no perfil do autor no facebook no dia 1º de abril de 2016.


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