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050915 guineGuiné-Bissau - Prensa Latina - O presidente da Assembleia Nacional de Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, pediu o apoio de Angola para que mediante o diálogo se ponha ponto final à grave crise política que enfrenta hoje seu país.


O diário Jornal de Angola revela que a solicitação emergiu em Nova York durante uma audiência que sustentou Cassamá com seu homólogo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos, paralelamente ao quarto Encontro Mundial de Líderes Parlamentares.

Durante o intercâmbio, Piedade Dias dos Santos foi informado sobre a situação política nesse país, "caracterizada pela incerteza e a paralisia das instituições da República", afirmou Cassamá.

Indicou que entregou ao parlamentar angolano quatro resoluções nas quais a Assembleia Nacional guineana manifesta total apoio ao governo do destituído primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e seu desacordo com o presidente José Mario Vaz por destituí-lo do Executivo.

O Parlamento, acrescentou, adotou iniciativas para encontrar uma solução e aguarda com expectativa pela decisão do Tribunal Supremo de Justiça, único órgão competente para dirimir os diferendos em Guiné-Bissau.

Além da experiência que possui para resolver conflitos, assinalou, Angola ocupa desde janeiro passado um dos assentos como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o mandato 2015-2016.

Uma prolongada crise institucional serviu de pretexto para que Vaz destituísse em 13 de agosto o governo guineano e argumentasse que eram excessivos os confrontos com o outrora primeiro-ministro.

O chefe de Estado acusou Simões Pereira e seu governo de nepotismo, corrupção e falta de transparência na gestão pública.

Sob um cenário de instabilidade e fazendo caso omisso às demandas nomeou então Dja como novo premiê.

Desde o primeiro momento, o dirigente Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) não concordou com a nova eleição e defendeu restituir no cargo o deposto.

A Assembleia Nacional também condenou energicamente o fato e explicou que na designação realizada pelo presidente não se teve em conta o proposto pela organização política (PAIGC), que ganhou as eleições legislativas no ano passado.

O Tribunal Supremo de Justiça da Guiné-Bissau pediu informação à presidência do país e à Procuradoria Geral sobre o decreto que nomeou um novo premiê.

Depois das respostas de ambas instituições, a Corte reunirá o plenário de oito juízes conselheiros para a fase de discussão e elaboração do acordo que sustentará sua decisão.


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