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160210_galizalivre.JPGGalizalivre - Fica longe já aquele março de 2001 no que o galizalivre.org apareceu pola primeira vez na rede, preparando-se para no Dia da Pátria desse mesmo ano funcionar como um dos primeiros portais de informação galegos na Internet, e seguramente um dos primeiros do reintegracionismo (podes ver aqui anteriores versões do portal: http://web.archive.org/web/*/http://www.galizalivre.org). 


Para o próximo ano será o centenário de Manuel Ponte Pedreira e Ernesto Guerra da Cal, juntos, bem representam dous pólos entre os que aguardamos seguir movendo-nos: a luita popular e a defesa intransigente da Galiza e a sua língua. 

Este portal começou com grande força, sendo uma nau senlheira da rede galega independentista. Com o tempo a ilusão e a entrega militante não foram suficientes para fazer-lhe frente a uma imprensa comercial que achou na Internet um novo meio de intoxicação maciça. Os ataques à página obrigaram em 2005, coincidindo com a Operação Castinheira –que também padeceria outro meio de informação crítico, o periódico Novas da Galiza–, a tirar um comunicado que rematava recordando que “aproveitamos esta enésima denúncia para afirmar que nem ataques informáticos, nem processos judiciais, nem a pressão policial nos vão sacar do mapa da informação liberada. De um ou outro modo, galizalivre.org continuará presente na reda”. E assim foi.

Ultimamente o formato de urgência que tomou a página após o citado golpe, restringia muito a apresentação dos conteúdos: apenas um formato blogue, sem hierarquização nem formato jornalístico que limitava muito as nossas possibilidades informativas. Agora, com este novo formato, embora não sabemos se podemos seguir-lhe o ritmo ao movimento popular galego, que se multiplica em forma de centros sociais, projetos formativos, agrupações ecologistas e mesmo –bom sinal– de associações de mães e pais. O que é seguro é que o nosso compromisso continuará incorrutível.

Estreamos também novas secções: mapa do tempo e relógio –que para além do seu serviço mais pragmático difunde a identidade galega– imagens que falam, multimédia, a pintada do dia, e uma agenda que esperamos poda servir de referência para os movimentos sociais do país. A página na que estás a ler ainda está em provas, tardaremos uns dias em ajustar certas cousas; qualquer erro que detetes, mas também sugerência que queiras fazer, será bem vinda no nosso correio habitual info@galizalivre.org. O projeto está aberto a todo tipo de colaborações: necessitamos de ajudas económicas em forma de publicidades ou outras, até envio de notícias, envio de programações de atividades para incluir na agenda, artigos de opinião, etc. Só é contatar-nos, pois esta casa estará sempre aberta a quem queira ajudar.

Seria fazer-se as loucas deixar sem comentar outra dificuldade própria dos novos tempos, e para a que ainda não temos resposta. Trata-se da desvalorização da palavra, por essa enfermidade que deram em chamar “pansemia”: hoje a principal censura para a informação livre é a saturação, a enxurrada de conteúdos da rede que, à força de poder dizer qualquer cousa, já nada se pode dizer: as palavras deixaram de ser símbolos (symbolom, pacto, reconhecimento entre o hospedador e o hóspede) para tornarem-se interjeções. Quem sabe se será certo aquilo que dizia o Karl Krauss: “quem tenha algo a dizer, que dê um passo adiante e permaneça em silêncio”.


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