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291210_zambezeMoçambique - Jornal de Notícias - APESAR da subida dos níveis de água que se regista no baixo Zambeze, motivada pela chuva que cai a montante, não há pessoas em perigo, apenas vastas áreas de diferentes culturas alimentares em risco de se perderem devido às inundações.


O facto foi reafirmado pelos administradores distritais de Chemba, Caia, Marromeu e Mopeia, António Januário, José Cuela, Tomé José e Simão Manuel, respectivamente, quando abordados ontem pelo nosso Jornal.

 

Tudo isso acontece numa altura em que os níveis do rio estão acima do alerta há mais de quatro semanas em Caia e Marromeu.

O INGC tranquiliza, porém, dizendo que o sucesso alcançado no processo de reassentamento da população que vivia nas áreas susceptíveis a inundações ao longo da bacia do Zambeze nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia está a reduzir drasticamente o impacto da subida do caudal daquele rio, o que explica o facto de até agora não haver pessoas em risco de vida.

Contudo, o Director do INGC, João Ribeiro, explica que o seu sector continua a monitorar o comportamento daquele rio com base numa pequena equipa de soldados da Marinha de Guerra e bombeiros integrados na Unidade Nacional de Protecção Civil (UNAPROC) estacionada na Direcção Regional Centro do INGC, em Caia, para poder intervir em caso de qualquer eventualidade.

O facto é que devido à chuva que ocorre a montante, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) aumentou as descargas de 4400 para 5200 metros cúbicos por segundo, a partir do sábado passado, o que nos próximos dias pode vir a agravar o actual cenário de inundações no baixo Zambeze.

A situação é agravada pela ocorrência de chuva no interior, fazendo com que os principais tributários estejam a descarregar quantidades consideráveis de água sobre o leito do Zambeze. A influência também está a acontecer a partir de países a montante onde continua a chover, confirmou ontem o director-geral do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), João Ribeiro, num contacto telefónico com a Reportagem da nossa delegação da Beira.

Nos períodos subsequentes, está prevista a montante chuva moderada na Zâmbia, Zimbabwe e Malawi, o que vai provocar impacto sobre os escoamentos da bacia do Zambeze, ao ponto de se reflectir cada vez mais nas zonas baixas, sobretudo em Tambara, Chemba, Mutarara, Caia, Morrumbala, Mopeia, Marromeu e Chinde.


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