Segundo este sindicalista, a greve vai afectar todos os serviços e todas as funções e actividades exercidas por essa empresa e abrangerá todas as categorias profissionais, excepção feita aos trabalhadores com contratos a prazo.
Esta nova greve acontece após duas rondas negociais entre o Sitthur e a CV Telecom, e quando a empresa alega que fez as cedências possíveis. Carlos Lopes adverte que se após a greve a empresa não ceder na sua posição, o Sindicato levará a cabo, em concertação com os trabalhadores, acções programadas e periódicas de protesto.
Refira-se que os trabalhadores da CV Telecom fizeram a primeira greve nos dias 2 e 3 de Setembro, quando reivindicavam um aumento salarial de 4 por cento. Após a paralisação, a CV Telecom decidiu atribuir - "unilateralmente", diz o Sitthur-, 2,5 por cento de actualização salarial, uma atitude que desagradou os quadros da empresa.
Agora os trabalhadores exigem a reposição da sua situação laboral anterior, antes da empresa alterar a Convenção Colectiva de Trabalho, e um aumento salarial "justo" para a empresa e para os seus quadros.