As centrais apontaram como necessária a implementação de medidas por parte do governo para fazer face aos efeitos nefastos decorrentes da atual situação econômica e social, segundo a agência Angop.
Reivindicaram também abertura de mais postos de trabalho em todo o país, melhoria no sistema de inspeção e penalização aos patrões que não cumpram os regulamentos sobre seguridade social e a implementação por parte do Instituto Nacional de Segurança Social das prestações na doença comum.
Na província de Bié, que contou com uma marcha trabalhadora pelas ruas de cidade do Cuito, representantes dos sindicatos defenderam uma formação profissional contínua e também uma formação acadêmica para os trabalhadores e trabalhadoras, por parte das empresas. Pediram também aos empregadores, principalmente do setor privado, para atenderem aos direitos dos trabalhadores, como férias pagas e 13º salário.
O secretário-geral da UNTA lamentou o descumprimento da Lei nº 7 de 2004 sobre Seguridade Social por parte das entidades empregadoras. Também sustentou que a estabilidade e a inclusão social passará pela estabilidade no emprego e crescimento econômico, associado à aplicação de medidas políticas e econômicas de proteção dos salários e do poder de compra das trabalhadoras e trabalhadores.
Na província de Cuanza Norte também houve uma passeata da classe trabalhadora da cidade de Ndalatando para exigir melhores condições sociais e laborais, com o lema "Contra a crise econômica, toda a nossa força".