A recente aprovaçom por parte do Parlamento dinamarqués de requisar os objetos de valor aos refugiados solicitantes de asilo lembrou-me o conto venezuelano do homem, sem pernas nem braços que, montado num skate, pedia esmola e, ante uma mulher exuberante, nom se pudo conter e lançou-lhe um piropo subido de tom, ao que ela respondeu: «Senhor, nom seja ordinário? Deus vai castigá-lo» e o impedido retrucou: «como, vai-me tirar o skate?».
Lênin, em sabias palavras, afirmou que numa sociedade de classes a produção do conhecimento científico terá necessariamente um caráter e uma funcionalidade de classe. Isso não significa dizer que todo trabalho científico é redutível às posições de classe do seu autor; a questão é mais complexa [1]. É perceber os diversos condicionantes constitutivos (econômicos, políticos, ideológicos, geopolíticos e institucionais) da produção científica de uma época. Uma justa compreensão da relação dialética entre conhecimento e suas mediações constitutivas possibilita apreender como a visão “científica” dominante numa determinada época, sobre algum tema, pode está completamente equivocada e mesmo assim ser considera uma verdade incontestável.
É preciso e imperioso desmitificar uma ideia corrente em economia: não se alcança bem-estar, com melhorias no padrão médio de qualidade de vida, com mais crescimento econômico, portanto, com a expansão do PIB (Produto Interno Bruto).
1. Há enorme descompasso entre o modo de operar das grandes potências, especialmente o das hegemônicas, e a capacidade de entendê-lo, por parte dos cidadãos dessas potências e pelos das que estão à mercê delas.
A série “Making a murderer” (“Fabricando um assassino”) faz grande sucesso nos Estados Unidos. O documentário conta a história de Steven Avery que, condenado injustamente, passa 18 anos na prisão. Pouco tempo depois de sua libertação, enfrenta nova batalha judicial.
A notícia da recente agressão de Olívio Dutra por assaltante em lotação levou milhares de brasileiros a perguntarem-se o que fazia o ex-governador sulino em um meio de transporte público.
De enorme vitalidade na língua desde tempos antigos, formador de aumentativos e diminutivos, o sufixo –inho/a é uma das marcas mais características do galego-português.
[Roberto Laxe] Como todos os anos desde 1971, cando un profesor de economía suízo reunise a 400 empresarios e expertos europeos para analizar as perspectivas da sociedade, realizouse estes días un novo Foro na carísima (unha habitación de hotel custa mínimo 200 euros) cidade suíza de Davos, coa asistencia de 2600 persoas.
Há uma razão para a oposição dos comunistas (e só dos comunistas) à União Europeia: não é possível obedecer às regras de Bruxelas que nos mandam empobrecer e, simultaneamente, parar de empobrecer.
Uma das maiores perversões de justiça do nosso tempo está a deslindar-se: O Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária – o tribunal internacional que adjudica e decide se governos cumprem suas obrigações de direitos humanos – sentenciou que Julian Assange foi detido ilegalmente pela Grã-Bretanha e Suécia.
Durante quatro a cinco décadas houve vigorosa movimentação das bases populares da sociedade discutindo que “Brasil queremos”, diferente daquele que herdamos. Ele deveria nascer de baixo para cima e de dentro para fora, democrático, participativo e libertário. Mas consideremos um pouco os antecedentes histórico-sociais para entendermos por quê esse projeto não conseguiu prosperar.
Há alguns dias, numa nevada noite de janeiro, uma avó entregou-se às autoridades do centro penitenciário de Jamesville para cumprir uma condenação de seis meses de prisão. O seu delito? Fotografar.
Foi Chico de Oliveira, o oscilante sociólogo uspiano, quem afirmou ser Lula um "homem sem caráter". De minha parte, não descarto a análise de extração psicanalítica, mas considero a caneta presidencial o indicador mais confiável sobre o caráter de qualquer presidente. No entanto, antes que o rasteiro moralismo burguês dominante torça o nariz para meu desprezo inicial pela perspectiva moral, reafirmo que, na política, é claro que o caráter conta, mas a prova final sobre a conduta presidencial será sempre o Diário Oficial.
Resenha do Livro – “Presença de Althusser” – Márcio Bilharino Naves (Org.) – Coleção Ideias 9 – Instituto de Filosofia de Ciências Humanas – Unicamp.
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