Um total de 11 militantes independentistas, dos quais 10 faziam parte da AMI fôrom detidos no transcurso daquela operaçom em que, aliás, moradas e centros sociais também foram revistados.
Para além disso, a nossa página web fora deitada, como volveu acontecer recentemente, da rede por ordes judiciais.
Passados estes 5 anos em que o caso foi e veu de um julgado a outro, ficando finalmente na Audiência Nacional a petiçom do juiz Míguez Poça, este julgado decidiu arquivá-lo temporariamente. Estado em que se encontra actualmente, nom por isso sem o pesar e lembrança por parte dos meios de comunicaçom empresariais e das forças de ocupaçom. Eles, periodicamente lembram com nostalgia aquela operaçom e avisam de vindouras que, segundo ameaçam, deverám ser mais certeiras e contundentes.
Pola nossa parte estes 5 anos fôrom anos muito intensos em que acontecérom muitas cousas na nossa organizaçom. Depois da mesma, a nossa militância tivo que compreender e adaptar-se a umhas novas circunstáncias onde a repressom e a perseguiçom policial começárom a fazer parte da nossa vida de maneira mais constante. Ainda sem sabermos o desenlace final de todo isto, podemos afirmar que a geraçom que tivo que conviver com esta operaçom e as suas consequências saiu reforçada a nível pessoal e político destes factos.
Alguém dixo algumha vez que a repressom é um feito sempre de dobre face e que, ainda que resulta dorosa e dura para quem a sofre, os seus laços sociais e comunitários, se som fortes, servem-lhe de apoio e reforçam-se com ela. A militância entregada trai sempre consigo repressom e perseguiçom do inimigo, por isso saber enfrentá-la e saber fazê-lo aliás como parte da vida militante e nom como umha pesada carga é a melhor arma que temos contra esse inimigo perseguidor.
Eles perseguem-nos. Fizérom-no no 2005 querendo apagar as nossas vozes e continuam fazendo-o hoje. Utilizam todas as suas artimanhas: filtrados, sançons económicas, prisom, presom familiar, perseguiçom física e cercamento pessoal... Mas a realidade é umha e aqui está: seguimos existindo porque temos muito a dizer e a fazer. Décadas de militância da nossa organizaçom servem de referência e apoio para a luita que travamos. Umha luita que merece a pena ser vivida e que estamos dispostas a viver. O inimigo está aí, mas nom condicionará no fundo o que fazemos e sentimos. Porque o final é só um, independentemente do que encontremos no caminho.
Vemo-nos na luita!
Viva Galiza ceive e socialista!
