A anterior morte aconteceu na segunda-feira dia 28 de novembro na rua de Santo André, sendo nesse caso apontado o frio como causa do falecimento de um homem de uns 60 anos, também sem teito e doente.
Foto: Indigente num parque da cidade galega da Corunha. Juan Varela
As baixas temperaturas nocturnas e o aumento da indigência devido à crise explicará o aumento das mortes de pessoas que, em muitos casos, nem som identificadas, já que costumam estar fora das listas de pessoas empadroadas nas cidades galegas, nem tenhem cartons sanitários.
Só na capital da Galiza, calcula-se que haja na atualidade umhas 200 pessoas desabrigadas, tendo aumentado em 50 o número de sem teito desde o ano 2010. No caso da Corunha, umhas 20 pessoas vivem nas ruas do centro, mas o número das pessoas sem abrigo na cidade deverám ser muito mais elevados, sem que exista nem um albergue público para lhes dar acolhimento. No conjunto da Galiza, os dados estimados de pessoas que vivem na indigência e sem teito atingem as 4.000, se bem a inexistência de dados oficiais pode indicar que o número seja realmente maior.
As pessoas que vivem nas ruas da Galiza em condiçons de probreza extrema costumam ter entre 40 e 60 anos, tendo chegado a essa situaçom ap?o terem perdido o emprego e o lar. Por vezes, existem problemas psicológicos associados. Umha parte som pessoas de procedência estrangeira, também sem papéis.