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pastor galego ou cam de palheiroGaliza - Diário Liberdade - [João Aveledo] Antes foram os que em Portugal chamam rafeiros, no Brasil vira-latas e na Galiza palheiros, quer dizer, os cães sem raça...


A moderna cinologia, e com ela o conceito atual de raça canina, nasce no século XIX na Grã Bretanha com a criação do Kennel Club. Não nos equivocamos em afirmar que as raças de cães, tal como hoje as conhecemos, são um invento relativamente moderno. Ainda assim, é claro que desde tempos imemoriais os seres humanos criaram seletivamente cães à procura de determinadas funcionalidades: caça, pastorícia, guarda... mas nos antigos coelheiros, perdigueiros, pastores ou mastins predominava a diversidade sobre a uniformidade, pois é o estabelecimento de estalões, quer dizer padrões cinológicos, o que determina quais as características morfológicas e comportamentais  que deve possuir um cão de raça.

A seguir ocuparemo-nos das raças caninas de só três dos países que fazem parte da Lusofonia: Portugal, Brasil e Galiza. Há que ter em conta que o desenvolvimento da cinologia se deu apenas nestes territórios.

RAÇAS PORTUGUESAS

Em 1931 funda-se a secção de canicultura do Clube dos Caçadores Portugueses, que aderirá em 33 à Federação Cinológica Internacional (FCI). Em 93 a entidade passa a denominar-se Clube Português de Canicultura. A FCI reconhece 8 raças portuguesas:

O Cão da Serra de Aires

É um cão de pastor oriundo da Serra de Aires (em Monforte, no Alentejo, não confundir com a Serra de Aire e Candeeiros na Estremadura!) que se distingue pola forma hábil como conduz o gado e como encontra os animais tresmalhados nas pastagens. Também chamado “cão macaco” por ter atitudes e aspecto simiescos, é um cão de tamanho médio (peso até 27 kg e altura ao garrote até 55 cm) resistente,  rústico e sóbrio que tem grande agilidade e rapidez. A sua pelagem é desprovida de subpelo e deve ser comprida, lisa ou ondulada, com fartos bigodes, barbas e sobrancelhas. Raça excepcionalmente inteligente e muito viva, é distante perante os estranhos e vigilante de noite. Hoje é também um excelente cão de companhia, de desporto e de guarda.

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O Cão de Fila de S. Miguel

Também conhecido por “cão de vacas” na ilha açoriana que lhe dá nome, é um animal rústico, forte e musculado, de tamanho médio (peso até 35 kg e altura ao garrote até 60 cm) e aspecto maciço, que tem um pelo de textura rude, curto e denso,  ligeiramente franjado na cauda, região anal e atrás das coxas. A sua história está ligada à do extinto cão da Terceira. Na sua função de condutor de gado morde baixo, com o objetivo de não ferir os tetos das vacas. Muito inteligente e muito receptivo, de temperamento agressivo para com os estranhos mas dócil com o seu dono, é também empregue em funções de guarda e defesa.

cao fila de sao miguel

O Cão da Serra da Estrela

É um mastim que tem o seu berço nas montanhas mais altas de Portugal, das que tirou o nome. Era originariamente um cão de proteção de rebanhos e de guarda de propriedades, mas na atualidade converteu-se num magnífico animal de companhia espalhado polo mundo inteiro. Este molosso beirão (atinge 60 kg de peso e 73 cm de altura) existe em duas variedades de pelo: comprido e curto, variedade esta muito rara. Rústico e com muita substância, os andamentos são vivos e tem uma atitude imponente. Raça de aspecto atento, calmo e expressivo, bem proporcionada e construída, com uma aparência harmoniosa.

cao serra da estrela

O Cão de Castro Laboreiro

É um cão amastinado, ágil, vigoroso e rústico. Sentinela ideal de gados e propriedades, esta raça primitiva e de genética particular está ligada à «muda» entre verandas e inverneiras que se dá no seu solar, a freguesia de Castro (ou Crasto, como dizem os seus naturais), na Serra de Laboreiro, dentro do Parque Nacional Peneda-Gerês, onde os ataques dos lobos ainda são frequentes. Mastim ligeiro e com características lupoides (mas que amiúde supera os 40 kg de peso e os 65 cm de altura), tem uma agradável morfologia e muitas vezes uma pelagem espetacular, a chamada «cor do monte». A sua expressão é severa e séria e o seu carácter equilibrado. O ladrar de alerta dos Castros resulta muito conspícuo, inicia-se com um tom profundo, subindo em seguida em tons graves, para terminar em agudos prolongados.

cam de castro laboreiro galiza

Desde 1988, o Grupo Lobo tem impulsionado em Portugal a utilização de raças autóctones de cães de gado (Cão de Castro Laboreiro e Cão da Serra da Estrela, fundamentalmente, mas também Rafeiro do Alentejo e Cão de Gado Transmontano) como uma medida prática para a proteção dos rebanhos e a conservação do lobo. Com a entrega de cachorros destas raças aos pastores, tenta-se conseguir um duplo objetivo: conservar o lobo, conservando as raças portuguesas de mastins.

O Rafeiro do Alentejo

É um animal de grande tamanho (chega aos 60 kg de peso e aos 74 cm ao garrote) que, ironicamente, leva o nome que em Portugal dão aos cães sem raça. Molosso possante, rústico, sóbrio e tranquilo. Excelente guarda das herdades, quintas e rebanhos, sobretudo durante a noite, sendo pouco tolerante na defesa do território ou das propriedades que lhe são confiadas. A expressão é calma e confiante, nem agressivo, nem tímido. Pelo curto ou de preferência de tamanho médio; espesso, liso e denso, regularmente distribuído. A raça está fortemente ligada com o grupo de mastins ibéricos que acompanhavam os gados transumantes.

rafeiro do alentejo

O Podengo Português

É uma raça de cão do tipo primitivo utilizado para a caça. Está muito aparentado com os restantes podengos ibéricos. A cabeça tem forma piramidal quadrangular, com orelhas eretas. Bem proporcionado, de construção sólida e muito musculado. Cão vivo, alegre, inteligente e muito sociável com outros cães. A raça atual possui três tamanhos (grande, médio e pequeno) e duas variedades (pelo liso e cerdoso). O Podengo Grande é empregado para a caça grossa e está em perigo de extinção. O Podengo Médio é um cão tipicamente coelheiro que caça em matilha ou sozinho. O Podengo Pequeno é utilizado para procurar o coelho nas suas tocas e entre as rochas, mas antano tem sido utilizado como cão rateiro em casas e barcos. Todos os Podengos são hoje uns excelentes cães de guarda e de companhia.

cam podengo portugues

O Perdigueiro Português

É um cão de parar, que descende de antigos bracos que evoluiram ao longo dos séculos adaptando-se ao clima, terreno e tipo de caça. A fixação das atuais características e a sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX; há que salientar neste sentido os estudos do Padre Domingos Barroso, pároco da freguesia raiana de Vilar de Perdizes (Montalegre). Cão de tamanho médio (peso até 27 kg e altura até 56 cm) de corpo robusto e harmónico. Rústico, ágil e dotado de grande resistência. A pelagem costuma ser curta e grossa, sendo de textura aveludada nas orelhas e na face. Extremamente meigo e afetivo, curioso e persistente por natureza, trabalha sempre colaborando estreitamente com o caçador.

cam perdigueiro pt

O Cão de Água Português

É um nadador e mergulhador excelente que foi utilizado polos pescadores como ajudante e guarda nos barcos, onde guiava cardumes de peixes às redes, recuperava objetos caídos na água e participava em outras atividades variadas.  E ainda que a raça atual tem o seu solar nas costas algarvias, o certo é que este tipo de cães existiram em todo o litoral ibérico, dando lugar na canicultura moderna a duas raças diferenciadas a portuguesa e a espanhola. Cão tipo bracoide de tamanho mediano (peso até 25 kg e altura ideal até 54 cm), harmónico nas suas proporções, de constituição forte e compacta e com musculatura bem desenvolvida. Animal de inteligência e obediência excepcionais. Recentemente, a raça ganhou conhecimento internacional após a família do presidente dos EUA, Barack Obama, escolher um Cão de Água Português como mascote.

caodeagua portugues

Ainda existem mais duas raças portuguesas reconhecidas apenas polo CPC, mas não pola FCI, são:

O Barbado da Terceira

Cão boieiro, muito ágil e dinâmico, que na sua ilha açoriana de procedência é utilizado também como cão de guarda, função que desempenha com eficácia. Devido ao seu carácter afável e de ensino fácil é um bom animal de estimação. Cão rústico, que atinge 58 cm de altura ao garrote e 30 kg de peso, com corpo forte e bem musculado, coberto de pelo comprido abundante e ondulado.

barbadodaIlhaterceira

O Cão de Gado Transmontano

É um mastim de grande tamanho (atinge 84 cm de altura e 65 kg de peso) forte e rústico que se evidencia polo seu aspecto imponente, porte altivo e olhar sóbrio. Existe nesta raça um dimorfismo considerável, atingindo os machos altura e corpulência nitidamente superiores às fêmeas. Temperamento dócil, mas reservado e independente. Companheiro indispensável dos pegureiros de Trás-os-Montes na defesa dos rebanhos contra os ataques do lobos, desde sempre prolíferos na zona. A raça pertence ao grupo de molossos ibéricos ligados às rotas da transumância na Península.

cao transmontano

RAÇAS BRASILEIRAS

No Brasil o representante oficial da FCI é a Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), antes denominada Confederação do Brasil Kennel Clube. São duas as raças brasileiras reconhecidas internacionalmente. Uma terceira que gozou antano desse reconhecimento está considerada extinta oficialmente:

O Fila Brasileiro

É um poderoso molossoide de forte ossatura, com figura retangular, compacta e harmoniosa. A pele é grossa, solta em todo o corpo, principalmente no pescoço, onde se formam pronunciadas barbelas, a pelagem está formada de pelo baixo, macio, espesso e bem assentado. Apresenta grande agilidade, aliada a uma massa muscular concentrada. Perceptível dimorfismo sexual (fêmeas: peso mínimo 40 kg e a altura mínima 60 cm, machos 50 kg e 65 cm respetivamente). Animal corajoso e valente. Para com os da casa é dócil, obediente e proverbialmente fiel, mas caracteriza-se pola aversão a estranhos, o que o converte num eficaz cão de guarda da propriedade; dedicando-se, também, às lides de gado e à caça grossa. Conta-se, que em tempos idos, este tipo de cães foi empregue para recapturar escravos fugitivos.

fila brasileiro 1

O Terrier Brasileiro

Tem a sua origem em terriers procedentes da Europa que acasalaram nas fazendas com cães e cadelas locais. Cão de médio porte (peso até 10 kg, altura até 40 cm) esbelto, bem equilibrado com estrutura firme mas não muito pesada, corpo de aparência quadrada com nítidas linhas curvas. O seu pelo é curto, liso, fino sem ser macio, bem assentado à pele. Incansável, ativo e esperto. Amigável e gentil com conhecidos, desconfiado com estranhos. Utilizado para a caça miúda, guarda e companhia.

terrier brasileiro cao

O Rastreador Brasileiro

Foi criado polo gaúcho Oswaldo Aranha como auxiliar na caça grossa (de caititus e onças principalmente). A raça fora concebida nos anos 50 e reconhecida pola FCI em 67, mas em 73 uma epidemia de piriplasmose e uma intoxicação acabaram com todos os exemplares do canil de Aranha (criador único!), sendo declarada extinta pola FCI. No entanto, quarenta cachorros machos foram doados previamente a caçadores e fazendeiros... é com descendentes desses cães que agora se tenta recuperar o Rastreador.

rastreador brasileiro cao

Mais quatro raças reconhecidas pola CBKC, não gozam de reconhecimento ainda pola FCI, são:

O Buldogue Campeiro

Tem a sua origem nos antigos buldogues ingleses trazidos polos imigrantes para terras brasileiras, onde a raça se preservou, sobretudo, nos estados do sul, graças ao seu talento para a guarda e o trabalho com gado bovino e suino. Porém com o desenvolvimento da pecuária, estes cães tiveram uma utilidade cada vez menor, chegando à quase extinção; mas no final da década de 70, Ralf Schein Bender começou um trabalho de resgate destes cães, que veio a ser concretizado em 2001 quando a CBKC passou a reconhecer a raça. Animal de compleição média (peso até 45 kg e altura até 58 cm), muito robusto e ligeiramente pesado para sua altura. O pelo é liso e curto. Destaca-se pola fidelidade ao dono e por ser desconfiado com os de fora, o que o torna um ótimo guardião rústico e corajoso.

buldogue campeiro cao br

O Ovelheiro Gaúcho

É um cão de pastor originário dos pampas gaúchos no Rio Grande do Sul. Descende de cruzamentos ao acaso de cães de tipo Collie com vira-latas da região. Morfologicamente são parecidos com o Border Collie, tendo tamanho e estatura medianos. A pelagem não é muito longa. É um cão resistente, ágil, inteligente e, com as pessoas com quem convive, dócil e amigável.

ovelheiro gaucho

O Veadeiro Brasileiro (ou Veadeiro Pampeano)

Foi criado para a caça grossa, mas é também utilizado no pastoreio de bovinos e ovinos. Cão de porte médio (pesa cerca de 25 kg), esbelto, com boa musculatura denotando força e rusticidade. As orelhas são pontiagudas, dobradas para trás e eretas quando em alerta. Ótimo cão de companhia, muito dócil e amistoso, mas arredio com a gente desconhecida. Este tipo de cães encontram-se também noutras regiões da América do Sul.

veadeiro pampeano

O Dogue Brasileiro

É uma raça resultante dos cruzamentos entre  Bull Terriers e Boxers, principalmente, realizados em Rio Grande do Sul por Pedro Ribeiro Dantas ao longo da década de 80. É um cão de guarda de aspecto sólido e maciço que atinge 43 kg de peso e 60 cm de altura ao garrote. Pelo curto ou médio, denso e áspero. Deve dar impressão de agilidade e força, com músculos e ossos fortes. Inteligente e obediente, o seu temperamento é equilibrado, corajoso e desconfiado ao extremo com os estranhos.

dogue brasileiro

RAÇAS GALEGAS

E na Galiza? Temos raças autóctones? Ter, temos... em 2001 a Conselharia de Agricultura e Ganadaria publicava uns estalões. Ora, nenhuma destas raças é reconhecida por organismos cinológicos internacionais... nem sequer estatais. E se bem não faltam línguas maliciosas que digam que a procura de subsídios europeus impulsionara esta iniciativa governamental, o certo é que ninguém se tinha preocupado demasiado até essa data pola preservação das nossas raças caninas. Afinal, segundo Maurício Alonso e Miguel Fernández, os veterinários da Conselharia responsáveis polo plano de recuperação, são quatro as raças a recuperar:

O Cão de Palheiro ou Pastor Galego

Julgamos que esta raça se deveria denominar Pastor Galego, pois ainda que, atualmente, o termo popular «palheiro» designa entre nós os cães sem raça, tudo parece indicar que em tempos existiu um tipo de cão conhecido por cão de palheiro, que nada tinha a ver com este e que, infelizmente, nem foi recuperado, nem estudado a sério... A raça que agora se tenta padronizar é provavelmente o resultado do cruzamento ao acaso de Pastores Alemães (raça chegada às aldeias galegas apartir da década de 60) com cães de pastor nativos e cães de raças diversas. O resultado é um cão de pastor fiel, inteligente e multifuncional de tamanho grande (até 38 kg de peso e 68 cm de altura). Um cão de guarda valente e reservado com os estranhos, mas de temperamento doce e meigo com os da própria casa.

cam de palheiro pastor galego

Das escassas investigações de campo realizadas sobre o antigo cão de palheiro, como as do veterinário Jorge Dias, podemos concluir que o palheiro era um cão amastinado e rústico, com certo parecido com o Castro Laboreiro, ainda que de menor tamanho e com uma pelagem diferente. Estes cães de palheiro eram utilizados na guarda das propriedades e no pastoreio.

O Cão Guicho

Também chamado Quisquelo, é um cão lupoide de pequeno tamanho (peso até 12 kg e altura entre 30-42 cm) criado para a caça do coelho. Harmonioso nas suas proporções, caracteriza-se por ter as orelhas pontiagudas e voltas para cima (guichas), donde toma o nome. Na atualidade, distribui-se fundamentalmente pola Dorsal galega e o sul do país. O Guicho é um cão vivo, ágil, corajoso e tenaz, totalmente adaptado às tojeiras onde abunda o coelho. O pelo é denso e de comprimento médio.

cam guicho ou quisquelo galiza

O Podengo Galego

É um cão tipicamente coelheiro, fortemente emparentado com o Podengo Português Médio, originário do norte de Portugal e com o que tradicionalmente existiu um fluxo genético. De facto, os canicultores portugueses não disimularam a sua irritação quando o Governo Galego decidiu padronizar o Podengo e o Perdigueiro... ai! estas raças já estavam "inventadas"! Os cães tipo podengo, ainda que se podem encontrar por toda a Galiza, distribuem-se fundamentalmente pola sua metade sul.

cam podengo galego

O Perdigueiro Galego

Entrou em declínio a partir da década de setenta devido à introdução de Pointers Ingleses e Bracos Alemães, chegando quase à extinção. A recuperação da raça começa-se no início do século XXI com animais mais ou menos "puros". Felizmente, esta era uma raça partilhada com Portugal, onde começaram a sua recuperação cem anos antes. Os perdigueiros abundavam na Galiza sul-oriental.

cam perdigueiro galego

Como vemos, as raças modernas constituem afinal uma idealização à procura da qual os canicultores realizam os cruzamentos que consideram mais adequados para conseguirem cachorros que respondam às características que marca o padrão cinológico e onde um preconceito nacionalista prévio vai ser muitas vezes determinante para o estabelecimento de um raça diferenciada. Um caso paradigmático é o do Cão de Gado Transmontano. Se a cinologia espanhola decidiu criar uma raça que unificasse os diferentes ecótipos de mastins do ocidente peninsular (asturianos, leoneses, castelhanos e estremenhos) no chamado Mastim Espanhol; os canicultores portugueses tentaram desde os anos noventa recuperar a pureza dos mastins transmontanos, primeiramente selecionando-os conforme ao estalão do Rafeiro do Alentejo, para depois se decidir por criar uma nova raça. Mas quando nos cumes da serra da Coroa, não longe da Fraga dos Três Reinos, se encontram os cães dos pastores da Moimenta (distrito de Bragança) com os cães que acompanham os rebanhos de Ermesende (Seabra, comarca lusófona de Samora), como desde tempos imemoriais acontece, quem seria capaz de distinguir os molossos seabreses dos transmontanos? Que fronteira terá impedido o livre acasalamento destes animais?  


 

Foto da capa: Cão de palheiro ou Pastor Galego, a raça de cão autóctone mais conhecida e espalhada na Galiza.

 

 


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