Segundo informou André Abeledo, quem participou na organizaçom do "Encontro de Marxistas" , "ao chamamento respondêrom comunistas de toda a Galiza que militam em diferentes partidos e organizaçons da esquerda marxista e camaradas a nível individual".
As bandeiras comunista e republicana galega pendurárom acompanhadas da republicana espanhola, apesar do qual o "Encontro de Marxistas" autodefine-se como "um processo próprio da Galiza mas aberto a conhecer e compartilhar experiências com projetos similares que estám a surgir tanto no Estado espanhol como a nível internacional". No entanto, o internacionalismo atingiu apenas o país vizinho, com dous impulsores da Plataforma de Comunistas madrilena.
A análise da situaçom "nacional e internacional" deitou como conclusons do primeiro encontro a "vigência da luita de classes como motor da História" e a necessidade de "recuperar o prestígio dos comunistas entre a classe obreira". Para isso, entedem que "é necessária a superaçom do regime de 78 para poder instaurar a República", sobre a qual nom indicam se seria galega ou se perpetuaria a secular opressom nacional do nosso país, "com umha verdadeira democracia popular, e a realizaçom de um trabalho pedagógico sobre esta tarefa".
"Os comunistas devemos ser un sujeito político real, o comunismo é dialética, é organizaçom, é debate, mas também audácia e prática". Para tal praxe, no encontro chamou-se à "unidade da esquerda" e à "participaçom em todos os espaços de confluência para ser ferramenta de mudança real em maos das trabalhadoras e trabalhadores", com base em ideologia e programa político e fugindo "do resultadismo e a mercadotecnia". "O cidadanismo fruto da Revoluçom francesa nom pode mudar a sociedade, posto que defende as posiçons da burguesia, da oligarquia nacional e estrangeira" - frisa.
O encontro analisou o esgotamento do sistema capitalista para ultrapassar a crise "de sobreproduçom e de escasseza de recursos energéticos", que alimenta as guerras e o imperialismo. O sistema capitalista, explicárom, nom poderá ser superado só desde as instituiçons.
Também foi analisada a necessária "maior participaçom da mulher liderando a luita contra o sistema, posto que a mulher é desde sempre a parte da classe obreira máis explorada, e a quem esta afetando a crise mais duramente". O encontro verificou ainda a necessidade das camadas juvenis.
"Entendemos que é necessário que a Galiza tenha um processo próprio, somos unha naçom", mas consideram que "nom devemos perder de vista o caráter internacionalista e de unidade de classe da nossa luita". Nas conclusons do encontro, nom se especificou o que, para elas e eles, isso implica a respeito da luita nacional galega.
As algo mais de duas dúzias de pessoas assistentes acordárom continuar a trabalhar nas suas localidades e comarcas, com um segundo encontro galego no alvo.