Umha meninha de 12 anos, com umha doença irreversível ligada a um processo neuronal degenerativo, é obrigada polos serviços médicos do CHUS a se manter viva contra qualquer possibilidade de melhora no seu estado até se produzir o falecimento, nos próximos meses.
Os pais da nena reclamárom hoje publicamente o direito a umha morte digna para a pequena, diante da reiterada negativa do Serviço médico a evitar um prolongamento forçado da sua vida, com cada vez mais sofrimento físico e sem qualquer possibilidade de recuperaçom.
A denominada “obstinaçom terapêutica”, amiúde ligada a preconceitos religiosos dos médicos e, neste caso, do poder polígico responsáveis, é colocada acima da vontade da família, que declarou estar disposta a chegar aonde for possível para que o sofrimento da meninha se prolongue inutilmente.
A conselheira declarou contra a possibilidade de atender o pedido dos pais, apesar do informe do Comité de Ética Assistencial, que deu o seu aval para a limitaçom do “esforço terapêutico” e a retirada do suporte vital artifical, dadas as condiçons da nena e as nulas perspetivas de melhora.
Após meses de hospitalizaçom, a deterioraçom avança e a dor continua, segundo declarou o pai da nena, que quer evitar de mais oito meses de piora das condiçons da filha, umha vez que o final é indefetível e a meninha nom perde a consciência.
A atitude do organismo médico foi definida como “um muro” polo pai da meninha, que denuncia “um incumprimento da Lei de Direitos e Garantias dos Doentes Terminais” aprovada unanimemente polo Parlamento autónomo galego.