As intençons de AGE eram propôr no parlamentinho o peche desta perigossísima bomba de gas que se instalara á brava na ria de Ferrol em contra da opiniom de muita da gente dessa bisbarra; ainda a sabendas de que o voto do PP (maioritário) ia ser negativo; mas, sem dúvida, nesta época eleitoraleira, podia-se considerar umha jogada de estratégia na carreira por afazer-se com os votos dessa muita gente de Ferrolterra, e do resto da Galiza, que nos posicionáramos em contra destas instalaçons desde os inícios desta barbaridade ecológica e humana que, no caso de acidente, pode provocar a morte de muitas vizinhas e de toda a fauna e a flora da ria.
O caso é que nem sequer o Beiras (estará chocheando como Fraga?), membro de AGE, optou por nom apoiar a iniciativa do seu grupo e acordou consigo mesmo seguir a atitude dos seus ex-camaradas do BNG e da sua ex-companheira de AGE, agora no grupo misto, e dos seus coleguis sociatas do PSOE, que todos em comum, concordam em dizir que Reganosa é necessária e que bastaria com “recolocar” a bomba de gas en outra ubicaçom na ria.
Durante a defensa da iniciativa, a deputada de AGE, a ferrolana Yolanda Díaz solicitou o peche por “vulnerar as normativas de proteçom de distância mínima” com núcleos de povoaçom e sostivo que a bisbarra de Ferrolterra está “numha situaçom de perigo vital” em caso de produzir-se algum acidente e criticou a “vocaçom unánime do PP de seguir mantendo este negócio e pôr em perigo a vida de pessoas”, algo que, destacou, “nom tem sentido nem sequer por critérios de racionalidade económica”, dado que a planta “é deficitária” e presenta uns “niveis de utilizaçom” por baixo “do mínimo técnico necessário” para defender a sua continuidade, polo que esigiu o seu peche.
Nom tanto, os restantes grupos da oposiçom propugerom emendas a esta iniciativa para descartar o peche da infraestrutura e apostarom pola recolocaçom desta numha zona com maiores niveis de seguridade (???).
Segundo explicou a deputada do PSOE Noela Blanco, Reganosa “cumpre umha importante funçom estratégica para toda a industria galega” e, em particular, para a bisbarra de Ferrol, que “está a passar por umha situaçom complicada”. Para rematar respostando a AGE que: “o remédio que vostedes proponhem é pior que a enfermidade”, e que o seu peche seria “dramático” para a bisbarra.
Na mesma linha, a deputada do BNG Ana Pontón apostou pola abstençom porque Galiza “necessita melhorar o seu autoabastecemento” em materia energética, polo que Reganosa é “um projecto estratégico” para as “possibilidades de desenvolvemento empresarial” da Galiza.
E como quem quere a coisa, passou a vende-la moto do guai que é o gas licuado e assim Pontón recordou que o gas é um “combustible menos contaminante que outros que se estám a utilizar” (vaia, por essa razom tamém é melhor malhar na gente com porras que a tiros de pistola, e suponho que algum dia e com esta lógica, defenderam as malheiras da pasma nas manifestaçons), polo que reclamou um “plano de recolocaçom da planta” noutra localizaçom que “tenha em conta a seguridade das pessoas” (???).
Finalmente, Chelo Martínez, do Grupo Mixto, concordou com que a decisom de pechar Reganosa terá “consequências de todo tipo” no ámbeto económico da bisbarra, polo que apostou por “ponher-se a trabalhar polo seu traslado fóra da ría com realismo” (???).
Na sua quenda final, Yolanda Díaz reiterou a sua aposta por pechar esta infraestrutura, umha decisom que “apoiam mais de 60 coletivos” integrados no Comité de Emergência da Ria, recordou. “O debate nom é transladar a planta, o debate é que a vida de miles de seres humanos está a ponher-se em risco”.
Tras disso chegou a votaçom, e ai foi quando soubo-se que Beiras tamém optara junto com BNG, Grupo Misto e PSOE pola abstençom.
Nem dentro nem fóra da Ria; REGANOSA demoliçom!!
Tancredo Tantonto para Abordaxe
